São Paulo, terça-feira, 21 de dezembro de 2004

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PAINEL FC

De saída
A amigos, Antonio Roque Citadini diz que não vai lutar para ficar no cargo de vice de futebol do Corinthians, depois de Alberto Dualib pedir sua carta de demissão. Afirma também não querer trabalhar com a MSI e que o posto não vale nada. Quem dá as cartas é a empresa.

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O grupo de Nesi Curi, que pediu a cabeça de Citadini, quer que Dualib divulgue até o final da semana uma nota oficial com o novo organograma do futebol corintiano. Dessa forma, tornaria pública a saída do dirigente, que deixa o futebol, mas segue como vice, por ter sido eleito.

Caso antigo
Para aliados de Citadini o pivô da discórdia é o fato de o vice de futebol ter defendido uma investigação no departamento amador, controlado pelo desafeto. Dois funcionários foram demitidos, acusados de cobrarem para colocar garotos no time. Porém o escândalo foi abafado.

Vou beijar muito
Tevez, que já beijou Maradona na boca, começou a difundir sua mania no Corinthians. Na festa em que foi apresentado aos novos colegas se despediu na rua com um beijo no rosto de Fábio Costa, que não esperava o carinho. Kia Joorabchian também deu tchau a amigos aos beijos.

Complemento
O coração de Cristiano Júnior, que morreu em campo na Índia, chegou ontem ao Brasil, cinco dias após seu enterro. Os médicos vão finalizar a segunda autópsia no atacante. A primeira, feita na Índia e questionada pela família, indicou uma parada cardíaca como causa da morte.

Reforço
Paulo Forte, médico do São Caetano, terá mais um advogado em sua defesa da acusação de homicídio doloso no caso Serginho. Antonio Cláudio Mariz de Oliveira fará companhia a Leônidas Ribeiro Scholz.

Sem quórum
Cinco dos sete clubes forçados a dar férias a seus atletas irão à Justiça até quinta para cassar a liminar. Se não conseguirem, ameaçam não disputar a Copa SP. O São Paulo diz que 16 de seus 25 jogadores que disputariam o torneio são profissionais.

Copa SP de profissionais
Rinaldo Martorelli, presidente do Sindicato de Atletas de SP, afirma que, se os clubes tiverem sucesso, levará o caso ao TST.

Dito pelo não dito
Ronaldinho negou que tenha dito ao "Olé" que Maradona foi o melhor da história. "Eu o admiro, mas disse que foi o melhor que vi. O Pelé foi o maior".

Futuro brasileiro
Henry diz que o jogador mais promissor do futebol mundial é Adriano. "Ele é forte, um grande jogador." Shevchenko aposta em Kaká, seu colega no Milan. "Ele pode ganhar o prêmio de melhor do mundo em breve."

Satisfação
Ricardo Teixeira usou como exemplo o Flamengo para se gabar de que não houve nem haverá virada de mesa no Brasileiro. "Vocês não diziam que ia ter virada de mesa? Não tem não. Caiu, caiu. E o meu time bateu na trave", afirmou o presidente da CBF ontem em Zurique.

Octa ou bi?
O Santos estampa em seu site oficial que é octacampeão nacional. São contabilizados os títulos da Taça Brasil e também do Torneio Roberto Gomes Pedrosa.

Corpo a corpo
Vanderlei Cordeiro de Lima foi ontem ao Congresso pedir que o orçamento de 2005 contemple verba para a conclusão da vila olímpica de Maringá. Deputados da bancada do PR decidiram apresentar emenda no valor de R$ 15 milhões.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Paulo Odone, presidente eleito do Grêmio, sobre o fato de aliados de seu antecessor (Flávio Obino) dizerem que ele não conciliará cargo de vereador com o de presidente:
- De que adianta ter um presidente que fica 12 horas no clube, não trabalha direito e deixa o time ser rebaixado?

CONTRA-ATAQUE

Beijinho, beijinho

Entrar em quadra com o pé direito, beijar medalhas com imagens de santos, guardar bugigangas que prometem trazer sorte em momentos cruciais.
Os organizadores da peneira de vôlei do Banespa, uma das mais tradicionais do país, estão habituados com os rituais supersticiosos seguidos pelos garotos antes dos testes.
Mas ontem, na seleção que vai escolher atletas para as equipes infanto e juvenil, um ato deixou todos embasbacados.
Quem protagonizou a cena foi Rafael Reis, 17. Ele percebeu que Nalbert, campeão olímpico em Atenas, estava na arquibancada.
O garoto não pensou duas vezes. Encostou no jogador e fez um inusitado pedido.
- Posso dar um beijo na sua careca? Espero que me dê sorte. Azar eu sei que não vai dar.
Nalbert sorriu e aceitou.


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