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Por ano maior, clube depende do Catarinense
DO ENVIADO A JOINVILLE
Para ter um 2008 longo,
o Joinville precisa ir bem
no Estadual e garantir
uma classificação à Série C
do Brasileiro. Sem isso, o
clube corre um sério risco
de ficar sem atividades já
no mês de maio.
Na prática, o time só pode ser ultrapassado por
quatro rivais: Figueirense,
que está na Série A do Nacional, Criciúma e Avaí, da
Série B, e Marcílio Dias, já
garantido na C. Se ficar
atrás de qualquer outro,
dará adeus a 2008.
Rebaixado à terceira divisão em 2004, o clube viveu o pior ano de sua história em 2007, quando foi
o penúltimo (entre 12 clubes) no Catarinense.
Para se manter na primeira divisão, precisou jogar um "torneio da morte", que o regulamento
previa desde o início. Foi
campeão, mas a torcida da
maior cidade do Estado de
Santa Catarina ainda demonstra vergonha.
Uma das principais organizadas, a União Tricolor, estende suas faixas de
cabeça para baixo em protesto às más administrações. Prometem endireitá-las apenas em caso de título estadual ou de subida à
Série B do Nacional.
A revolta se explica: com
apenas 32 anos de história,
o JEC se constituiu em
uma das principais potências do futebol de seu Estado. São ao todo 12 títulos, incluindo um octocampeonato entre 1978 e
1985. A última glória foi o
bi de 2000/2001.
Em nível nacional, o time guarda uma honrosa
oitava colocação no Brasileiro de 1985.0
(MDA)
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