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Técnico diz ser cedo para falar das metas e reclama até de bicicleta
DO ENVIADO A JOINVILLE
Amanhã, o JEC visita a Chapecoense, pela segunda rodada
do Catarinense. Sobre as metas
de títulos, presentes no "contrato" da WL, o técnico Waldemar Lemos diz não poder prever. "Está muito cedo, precisamos analisar mais o torneio."
No entanto o caminho rumo
às metas deve ser longo no JEC.
Durante o treino acompanhado pela reportagem da Folha, na manhã de sábado passado, o superintendente de futebol trancou duas vezes a porta
de vidro que dá acesso a vestiários e gramado. Mesmo assim,
algum desconhecido tinha a
chave e insistia em abrir.
Após a derrota para o Figueirense, no domingo, o técnico
pediu tempo à imprensa e à torcida para seu trabalho. E apontou para a bicicleta "estacionada" perto da mesa onde concedia a entrevista coletiva.
"Você acha que eu gosto de
ver isso aqui? Muita coisa tem
que mudar, e a torcida tem que
se dar por satisfeita de ter alguém trabalhando aqui das 7h
às 20h30", declarou Lemos.
Para mudar a cara do time,
seis jogadores foram dispensados e mais de dez contratados.
Os nomes mais conhecidos são
os volantes Paulo Miranda, 33,
ex-Santos, e Marcão, 35, ex-Fluminense e Juventude.
"Para montar o time que está
aí, não seria necessário Luxemburgo. O principal destaque é o
Paulo Miranda, 33 anos, que
veio porque o Itumbiara-GO
não quis renovar com ele", diz
João Martinelli, cujo irmão Nereu tem longa história como diretor de futebol do clube. "Não
houve um nome de impacto
que mexesse com os ânimos, só
o técnico. E a gente sabe que
quem ganha jogo é o craque."
A essa crítica, o presidente do
JEC responde, com calma habitual. "Quem diz isso esteve
aqui, mas não conseguiu construir nada." Agora, é a vez da
WL Sports.0
(MDA)
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