São Paulo, terça-feira, 22 de janeiro de 2008

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Técnico diz ser cedo para falar das metas e reclama até de bicicleta

DO ENVIADO A JOINVILLE

Amanhã, o JEC visita a Chapecoense, pela segunda rodada do Catarinense. Sobre as metas de títulos, presentes no "contrato" da WL, o técnico Waldemar Lemos diz não poder prever. "Está muito cedo, precisamos analisar mais o torneio."
No entanto o caminho rumo às metas deve ser longo no JEC.
Durante o treino acompanhado pela reportagem da Folha, na manhã de sábado passado, o superintendente de futebol trancou duas vezes a porta de vidro que dá acesso a vestiários e gramado. Mesmo assim, algum desconhecido tinha a chave e insistia em abrir.
Após a derrota para o Figueirense, no domingo, o técnico pediu tempo à imprensa e à torcida para seu trabalho. E apontou para a bicicleta "estacionada" perto da mesa onde concedia a entrevista coletiva.
"Você acha que eu gosto de ver isso aqui? Muita coisa tem que mudar, e a torcida tem que se dar por satisfeita de ter alguém trabalhando aqui das 7h às 20h30", declarou Lemos.
Para mudar a cara do time, seis jogadores foram dispensados e mais de dez contratados. Os nomes mais conhecidos são os volantes Paulo Miranda, 33, ex-Santos, e Marcão, 35, ex-Fluminense e Juventude.
"Para montar o time que está aí, não seria necessário Luxemburgo. O principal destaque é o Paulo Miranda, 33 anos, que veio porque o Itumbiara-GO não quis renovar com ele", diz João Martinelli, cujo irmão Nereu tem longa história como diretor de futebol do clube. "Não houve um nome de impacto que mexesse com os ânimos, só o técnico. E a gente sabe que quem ganha jogo é o craque."
A essa crítica, o presidente do JEC responde, com calma habitual. "Quem diz isso esteve aqui, mas não conseguiu construir nada." Agora, é a vez da WL Sports.0 (MDA)


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