São Paulo, quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

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Outro lado

Federação diz ter respaldo de advogados

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
DO PAINEL FC

O presidente da Comissão de Arbitragem da FPF, Marcos Marinho, confirma a exigência da dupla filiação. Mas nega que a entidade esteja ferindo a legislação e afirma que todas as medidas são aprovadas pelo departamento jurídico da instituição.
"Quem não aceita essa condição para apitar em São Paulo pode simplesmente procurar outro lugar para trabalhar", declarou Marinho.
Segundo Silas Santana, presidente da Cooperativa dos Árbitros de Futebol de SP, o sindicato fez pouco pela categoria, por isso a nova entidade foi criada. "Negociamos plano de saúde e a diminuição dos custos para os árbitros. O sindicato cuida do seguro de vida", disse ele.
Em breve, as duas entidades devem passar a ocupar o mesmo prédio. Mas os árbitros continuarão pagando as duas taxas.
"O sindicato deve existir porque, se houver a profissionalização da arbitragem, os árbitros precisam ser sindicalizados."
O sindicato não respondeu ao e-mail que foi encaminhado pela Folha.
Em relação à queixa dos juízes de que não recebem aumento, Marinho declarou: "As taxas foram reajustadas há três ou quatro anos. Neste ano, não temos condições de fazer novo reajuste". (RP E GA)


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