Fermento

Além do aumento de gastos com obras, o Pan-2007 vê crescer o número de telefones celulares para a equipe organizadora. Ao anunciar sua previsão orçamentária, em 2005, o comitê organizador (Co-Rio) estimava a utilização de 4.500 aparelhos, de junho a agosto deste ano. Mas o número subiu para 5.000. Todos serão pagos pelo governo federal. No total, o gasto com telefonia, móvel e fixa, será de R$ 9,8 milhões. A prestadora de serviços será a Telemar, escolhida após consulta a quatro operadoras, segundo o Co-Rio.

Nas entrelinhas. A complexidade do novo acerto para o Brasileiro é a justificativa dos cartolas para discutir tão cedo a renovação. Isso porque esse compromisso vai envolver mais direitos. O atual acordo já tem sete contratos.

Controle. A diretoria do Palmeiras só venderá até 30% do percentual dos direitos de atletas a terceiros, no projeto para arrecadar fundos. Isso porque os cartolas querem manter o poder de decidir quando negociá-los.

Escuro. Além do projeto de venda de jogadores, a oposição palmeirense reclama de que não teve acesso ao balancete de janeiro de 2007. Promete ir à Justiça para obtê-lo.

No telhado. A um interlocutor, o presidente palmeirense, Affonso della Monica, admitiu que não vingaram os projetos de parceria para recursos para o futebol. Essa era uma das principais promessas de seu novo grupo de aliados.

Recuo. O presidente do Flamengo, Márcio Braga, admite rever a posição de não jogar na altitude para a Libertadores. Para isso, exige que a Conmebol dê documento dizendo que se responsabiliza pela saúde dos jogadores. Então, o Conselho Deliberativo do clube decidirá se o time jogará.

Punição. Se faltar a um jogo, o Flamengo será eliminado da Libertadores e ficará fora de três edições de torneios da Conmebol para os quais se classifique. Ainda pagará multa de US$ 100 mil (R$ 209 mil). Está no regulamento.

Peleja. Mas a diretoria do clube promete continuar brigando para não jogar no alto. Diz que moverá ações na Fifa, em tribunal esportivo brasileiro e até na Justiça comum.

Na parede. Membros da diretoria do Corinthians acham que aumentará a pressão sobre o presidente Alberto Dualib após a posse de novos conselheiros, na próxima semana. Dizem que, se o dinheiro russo não chegar, até aliados pedirão explicações.

Bola de neve. Enquanto a Timemania não sai, alguns clubes deixaram de pagar impostos, pois esperam incluir todas as dívidas na loteria. Assim, as dívidas já cresceram.

Dividida

"Quando o Roberto Frizzo [da oposição] vendeu passagens para Tóquio no Mundial, ninguém disse que ele era remunerado pelo clube"