São Paulo, domingo, 22 de março de 1998

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Crise é impulso para "amadores'

da Reportagem Local

A crise no futebol profissional nas maiores cidades do interior do Estado e da Grande São Paulo serve como impulso para os esportes ditos amadores.
No vôlei e no basquete, esportes que estão logo atrás do futebol na preferência dos torcedores, os times campeões estaduais, masculino e feminino, estão abrigados em cidades que não têm clubes na série A-1, a primeira divisão do futebol do Estado de São Paulo.
O campeão do basquete masculino é o Marathon, de Franca. A cidade, com 266.617 habitantes e responsável por 0,39% da economia do Estado, tem um time na A-2. "O basquete é o esporte que traz mais títulos para a cidade", afirma Fransérgio Garcia, presidente do Marathon/Franca.
No feminino, o campeão da modalidade é o BCN de Osasco. A cidade é uma das maiores do Estado, com 621.943 habitantes e participação de 1,40% na economia de São Paulo. "A cidade tem prestigiado o clube. Mas não prejudicamos o futebol. Cada um tem seu espaço", afirma Luiz Remunhão, supervisor da equipe.
Neste ano, a equipe de futebol da cidade, o Osasco Futebol Clube, deve disputar a série B-1B.
Para Nilson Muniz, gerente do Leites Nestlé, de Jundiaí, campeão feminino de vôlei, pode existir problemas na convivência entre o esporte amador e o futebol na mesma cidade. "Uma modalidade de ponta acaba tendo um impacto grande nas outras. Mas as exclui", afirmou. O Paulista, de Jundiaí, disputa a A-2. Suzano, que tem o campeão masculino, deve ter um time na B-1B. (AGz)



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