DA REPORTAGEM LOCAL

Prestes a disputar sua quarta Olimpíada, Rodrigo Pessoa pensa em encerrar a carreira em 2010, após o Mundial. Ele não quer seguir os passos do pai, Nelson, que disputou provas até os 62. "Estou no circuito há 15 anos. É desgastante", diz Pessoa, que quer ter mais tempo para a família. (ALF)
 

Folha - Você sente falta da medalha de ouro olímpica?
Rodrigo Pessoa - Já conquistei quase todas as provas, mas não ganhei essa. Seria um coroamento para a carreira. Mas não vou morrer se não conseguir.

Folha - Neste ano quais são as chances do Brasil em Atenas?
Pessoa - Por equipe, não temos cavalos para ganhar o ouro. Disputaremos o bronze. No individual, acho que Baloubet está bem. Tenho boa chance.

Folha - Como seu pai, você quer competir até os 62 anos?
Pessoa - Não. Espero disputar os Jogos de Pequim-2008 e o Mundial de 2010. Mas estou no circuito há 15 anos. É desgastante. São muitas viagens, treinos e compromissos com patrocinadores. No futuro, quero ter mais tempo para a família.

Folha - O que você pretende fazer depois disso?
Pessoa - Quero continuar ligado ao hipismo. Talvez trabalhando para formar cavaleiros.


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