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OLIMPÍADA
Meta é saber como tratar jornalistas nos Jogos
Pequim-08 pede ajuda aos EUA para aprender a domar a mídia
DA REPORTAGEM LOCAL
A pouco mais de três anos dos
Jogos Olímpicos de Pequim, representantes da China resolveram sair em busca de instituições
norte-americanas que possam
ajudá-los a tratar com a imprensa
internacional durante o evento.
A meta do governo comunista é
aprender como domar os mais de
12 mil jornalistas de todo o mundo esperados no país em 2008. Para isso, recorreu a especialistas
americanos que pudessem explicar tópicos como a Primeira
Emenda da Constituição americana (que garante a liberdade de
imprensa e a de expressão), o funcionamento de uma imprensa livre e o que esperar dos repórteres.
O primeiro convênio foi firmado com a Fundação Nieman, da
Universidade de Harvard.
O acordo, porém, acabou cancelado após uma série de protestos. Uma das preocupações dos
insatisfeitos com a parceria era
que os chineses usassem as técnicas para melhorar suas habilidades de manipular informações,
uma vez que a China não pratica a
liberdade de expressão.
Essa não foi a primeira vez que a
Olimpíada de Pequim enfrenta
protestos relacionados aos direitos humanos na China. Em 2001,
quando foi escolhida para abrigar
os Jogos, o COI (Comitê Olímpico
Internacional) teve que lidar com
uma série de manifestações contrárias à eleição.
À época, a Anistia Internacional
pediu o fim da política de execuções no país -de dezembro de
2004 até janeiro deste ano, foram
pelo menos 650 vítimas- e a organização Repórteres sem Fronteiras, um grupo de defesa dos direitos de jornalistas, chegou até a
sugerir o boicote à Olimpíada.
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