São Paulo, domingo, 22 de maio de 2011 |
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Arena gera despesa até no pós-Copa 2014 Clube estima gastar R$ 50 mi para Itaquerão virar estádio normal MARTÍN FERNANDEZ RODRIGO MATTOS DE SÃO PAULO Quando a Copa-2014 acabar, o Corinthians ainda terá de gastar mais dinheiro e tempo para transformar o estádio de Itaquera para sediar os seus jogos no local. A estimativa da diretoria é de despesas entre R$ 50 milhões e R$ 60 milhões para deixar a arena com a cara do clube. É que o estádio da abertura do Mundial tem instalações específicas, inúteis para o Corinthians. Ainda serão necessários mais quatro ou cinco meses após a Copa para reabrir o Itaquerão. E para os corintianos, enfim, assistirem às partidas de sua equipe por lá. "O que me deixa mais puto é o seguinte: vou entregar o estádio em dezembro de 2013 e só vou poder usufruir dele em outubro ou novembro de 2014", disse à Folha o diretor de marketing do clube, Luis Paulo Rosenberg. Reclamação em tom bem-humorado, sem irritação com a Fifa. O estádio do Corinthians está previsto para o final de 2013 ou início de 2014. Tem que começar a ser erguido no meio deste ano, pois a conclusão demora 30 meses. Ontem, inclusive, o presidente Andres Sanchez deu novo prazo para o início das obras -"terça, no mais tardar quarta, vão começar". Com ele de pé, a Fifa já poderia colocar algumas de suas instalações. A três meses do Mundial, a arena tem que ser entregue em definitivo para a organização. "Eu vou poder fazer um jogo antes disso, mas com cara de Fifa, não de Corinthians", comentou Rosenberg. Após o Mundial, o clube poderá iniciar modificações, como a substituição dos camarotes do lado oeste por cadeiras. Esse setor terá elevadores provisórios na Copa, retirados após o Mundial. Do lado leste, o setor destinado a chefes de Estado, que para a Copa terá o formato de uma grande sala, será transformado em camarotes. A mudança mais radical, ocorrerá se o clube confirmar a intenção de usar arquibancadas provisórias para atingir os 68 mil lugares. Neste caso, assentos móveis serão retirados após a Copa. "Isso ainda está em discussão porque a diferença de custo existe, mas não é tão dramática assim. A manutenção é que ficaria mais cara." O cartola estima que o clube só encheria o estádio com 68 mil lugares "em cinco ou seis jogos" por ano. PREÇO Sanchez afirmou ontem que o estádio corintiano não vai chegar ao criticado R$ 1 bilhão. "Não vai custar mais do que R$ 10 mil por assento", disse o dirigente, ou algo próximo a R$ 700 milhões. Texto Anterior: Para técnico, equipe tem chance de título Próximo Texto: Entrevista Walter Torre Jr.: Eu me espanto com o custo dos outros estádios Índice | Comunicar Erros |
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