DOS ENVIADOS A HAMAMATSU

Escalado como "homem surpresa" por Scolari, que só o confirmou no time duas horas e meia antes da partida, Kleberson, 23, não cobra uma vaga na seleção para o jogo de quarta.
Titular do time até a partida antes da estréia neste Mundial, o volante repete o surrado discurso dos jogadores brasileiros em favor da família Scolari.
Apesar de provavelmente ser mantido na equipe, o volante do Atlético-PR diz que respeitará "qualquer decisão do técnico".
O suspense sobre a escalação do atleta foi o ponto alto da guerra de nervos travada por Scolari com os rivais antes do jogo. Nele, foi decisivo. Em uma dividida, fez a bola chegar a Ronaldinho, que armou a jogada para o gol de Rivaldo. E sofreu a falta que originou o gol de Ronaldinho. (FV, FM, JAB, RBU E SR)

Pergunta - O Luiz Felipe Scolari fez mistério sobre a sua escalação até uma hora antes do início da partida contra a Inglaterra. Você também foi surpreendido pela decisão ou já havia sido avisado disso antes?
Kleberson - Eu também não sabia. Fiquei sabendo que jogaria durante a preleção. Mais ou menos duas horas e meia antes da partida. Mesmo assim, fiquei tranquilo. O professor diz sempre que todos podem jogar. Por isso, estava com a cabeça pronta. Na hora em que fui avisado, fiquei tranquilo. Acho que ajudei a seleção brasileira.

Pergunta - O fato de ter que jogar contra uma equipe tradicional como a Inglaterra não te deixou assustado?
Kleberson - Não quis pensar assim. No começo, tive um pouco de dificuldade. Depois, me soltei e acredito que fui bem. Fiz o que sempre faço. Ajudei na marcação, procurei sair rápido com a bola e consegui um resultado positivo.

Pergunta - Você acha que garantiu a vaga de titular no time?
Kleberson - A escolha vai depender do professor Scolari. Acho que fiz a minha parte, mas o importante é estar neste grupo. Qualquer que seja a decisão, não tenho que reclamar.


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