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QG do time vira balcão de negócios
DO ENVIADO A SHIZUOKA
O sucesso do Senegal, estreante
no Mundial, transformou a equipe em um verdadeiro balcão de
negócios. A concentração tem sido sistematicamente invadida por
empresários, interessados em tirar do futebol francês alguns dos
principais atletas senegaleses.
Liverpool, Manchester United,
Lazio e Sampdoria seriam clubes
que já teriam feito propostas.
O meia Salif Diao, que jogava no
Sedan (França), disse que já acertou com o Liverpool e que, depois
da Copa, atuará no time inglês.
Até Bruno Metsu, o francês que
dirige o Senegal e tem contrato
com a federação do país até o próximo ano, contou já ter recebido
duas ofertas de clubes europeus.
Uma delas causou polêmica.
Teria sido de um time turco, o que
irritou a direção da federação senegalesa, já que a Turquia é o adversário nas quartas-de-final.
A fim de evitar que os atletas se
desconcentrem, dirigentes avisaram que, se o Senegal passar para
as semifinais, a entrada de empresários não será mais permitida.
Outra preocupação é a indisciplina. Segundo dados da Fifa, a
equipe terminou as oitavas-de-final como uma das mais indisciplinadas, com 12 amarelos e um vermelho. Mesmo assim, leva vantagem no quesito sobre a Turquia.
Os europeus levaram dois vermelhos, ambos na estréia, contra
o Brasil, e 13 cartões amarelos.
"Não se deve fazer faltas bobas e
reclamar. Uma expulsão à toa pode estragar nosso trabalho", disse
o atacante El Hadji Diouf.
(JCA)
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