DO ENVIADO A LYON

Quem foi ao estádio Gerland ontem percebeu que, depois da guerra no Iraque, é preciso de muita paciência para frequentar um evento esportivo com a participação de atletas americanos.
Ao contrário dos outros jogos da Copa das Confederações, em que a preocupação com segurança é mínima, para Brasil x EUA foi montado um esquema especial.
Todas as ruas ao redor ao estádio de Lyon foram interditadas pela polícia. Para entrar nelas, só mostrando o ingresso ou provando a residência no local. Enquanto no confronto entre Brasil e Camarões, no Stade de France, era raro encontrar um policial, ontem dezenas de carros de segurança circulavam pelas ruas.
Na cobertura das arquibancadas, homens observavam toda a movimentação. Para evitar problemas internos, os portões foram abertos restando apenas 90 minutos para o início da partida.
Quem entrava passava antes por uma minuciosa revista.
Os jogadores dos EUA também chegaram ao estádio com um rigoroso esquema de proteção. Até quando entraram no gramado para reconhecimento e aquecimento foram acompanhados por seguranças de ternos escuros sob um calor de 35 de Lyon.
Tudo isso aconteceu para um jogo que recebeu apenas 20.306 torcedores -boa parte deles vaiou o hino americano. (PC)


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