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Treinador
esconde a
escalação
DO ENVIADO A DORTMUND
O confronto com o Brasil será o 72º jogo de Zico
como técnico do Japão.
Nos 71 anteriores, ele divulgou com antecedência
a escalação da equipe. Mas
o de hoje será diferente.
A indefinição virou a cabeça dos jornalistas japoneses, que ontem bombardearam o técnico atrás de
pistas sobre a equipe e dos
motivos que o levaram a
adotar inédito mistério.
"Desta vez é uma circunstância diferente",
afirmou. Segundo Zico, a
formação já está em sua
cabeça, mas nem o time
saberá dela até hoje à tarde. "Falei para eles que tinha de estar todo mundo
preparado, que ninguém
se surpreendesse se tivesse que começar jogando."
A única mudança certa é
a entrada, na zaga, de Tsuboi no lugar de Miyamoto,
o capitão do time, suspenso com dois cartões amarelos. No meio, o volante
Fukunishi, um dos destaques no empate em 2 a 2
com o Brasil na Copa das
Confederações de 2005,
não repetiu as atuações no
Mundial e pode ser substituído por Inamoto.
Apesar de os atacantes
estarem em "branco", Zico
-que combate a cultura
de punir com o banco
quem não acerta a curto
prazo- pode insistir em
Takahara e Yanagisawa.
O brasileiro disse que,
apesar da difícil combinação necessária à classificação, sustenta a esperança
porque: 1) há times que,
com a vaga assegurada, relaxam, e ele cita o Brasil
em 98, que perdeu para a
Noruega no último jogo da
primeira fase; 2) não é impossível o Japão fazer dois
gols no Brasil, e isso se viu
na Copa das Confederações. O problema é que o
time precisa não sofrer nenhum e ainda depende do
jogo Croácia x Austrália.
Zico prometeu cantar o
hino brasileiro antes da
partida. "Em qualquer circunstância eu canto e me
emociono com o hino. Mas
tudo termina na hora em
que a bola rolar."
(FV)
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