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São Paulo, sexta-feira, 22 de agosto de 2003

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"Chato" leva um ano para reconhecer que parou

DA REPORTAGEM LOCAL

Há quase um ano, Pete Sampras conquistou uma vitória consagradora sobre Andre Agassi na final do Aberto dos EUA. Vindo de um período de fraco desempenho, desacreditado pelos analistas, insurgiu-se contra os prognósticos em Flushing Meadows e saiu de quadra para não voltar mais.
Era ou deveria ser o perfeito momento para anunciar a própria aposentadoria. Sabia disso ("Seria bom parar"). Mas não o fez, ninguém sabe até hoje por quê. "É que ainda quero competir", disse, numa inútil tentativa de explicação. A frase foi recebida às gargalhadas pelos jornalistas.
Sampras não só não voltou a competir como se afastou do esporte, dedicando-se ao filho Christian, que nasceu em novembro, e à mulher, a atriz Bridgette Wilson. Uma nova vida, em Beverly Hills, na Califórnia, pontuada por partidas de golfe, o máximo de esforço que se permitiu.
Ao contrário de vários antecessores no tênis americano, como John McEnroe e Jimmy Connors, será difícil ver Sampras na TV ou em torneios de veteranos. Não é seu estilo. O ex-atleta deverá ser como o atleta. "Chato" e perfeito.


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