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"Chato" leva um ano para reconhecer que parou
DA REPORTAGEM LOCAL
Há quase um ano, Pete Sampras
conquistou uma vitória consagradora sobre Andre Agassi na final
do Aberto dos EUA. Vindo de um
período de fraco desempenho,
desacreditado pelos analistas, insurgiu-se contra os prognósticos
em Flushing Meadows e saiu de
quadra para não voltar mais.
Era ou deveria ser o perfeito
momento para anunciar a própria aposentadoria. Sabia disso
("Seria bom parar"). Mas não o
fez, ninguém sabe até hoje por
quê. "É que ainda quero competir", disse, numa inútil tentativa
de explicação. A frase foi recebida
às gargalhadas pelos jornalistas.
Sampras não só não voltou a
competir como se afastou do esporte, dedicando-se ao filho
Christian, que nasceu em novembro, e à mulher, a atriz Bridgette
Wilson. Uma nova vida, em Beverly Hills, na Califórnia, pontuada por partidas de golfe, o máximo de esforço que se permitiu.
Ao contrário de vários antecessores no tênis americano, como
John McEnroe e Jimmy Connors,
será difícil ver Sampras na TV ou
em torneios de veteranos. Não é
seu estilo. O ex-atleta deverá ser
como o atleta. "Chato" e perfeito.
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