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Sem Nash, rival traça novo rumo
DA REPORTAGEM LOCAL
O Canadá, adversário do
Brasil na estréia do Pré-Olímpico de Las Vegas, hoje,
ainda busca um caminho depois da saída de Steve Nash,
33, seu principal jogador.
O armador do Phoenix,
eleito duas vezes o MVP
(melhor jogador) da temporada da NBA, está fora da
equipe do Pré-Olímpico.
Nash, nascido na África do
Sul, mas com pais de origem
britânica, mudou-se na juventude para o Canadá, país
que adotou, e conduziu sua
seleção nos últimos anos.
"Estamos concebendo um
novo time sobre este princípio: há vida depois de Steve
Nash. Certamente dependíamos muito dele", reconhece
o técnico Leo Rautins.
Por via das dúvidas, a federação local se apressou em
naturalizar outro estrangeiro, o encrenqueiro Samuel
Dalembert, do Philadelphia.
O pivô haitiano obteve cidadania no início do mês e está
no grupo do Pré-Olímpico.
"Sempre quis defender o
Canadá. Já tinha essa intenção em 2003, mas sofri uma
cirurgia que inviabilizou minha entrada na equipe. Treinei duro, e ter a chance de jogar uma Olimpíada seria algo
especial", diz Dalembert.
Outro destaque da equipe
é Andy Rautins, filho do técnico. O armador foi o destaque do Canadá na decepcionante campanha no Pan do
Rio, quando a equipe não
passou de um sétimo lugar.
Mas, na semana passada,
na Copa Tuto Marchand, o
país obteve desempenho melhor. A equipe bateu Porto
Rico e Argentina e só caiu
diante do Brasil. "Caminhamos um bom trecho nessa
nova realidade [sem Nash], e
confiamos em nossas possibilidades", relata o técnico.
A vitória sobre o Canadá,
no sábado, não ilude o Brasil
para a estréia. Em Pré-Olímpicos, o Canadá tem quatro
vitórias, contra três do Brasil
-o rival venceu os dois últimos jogos. "Nossa última vitória foi em um amistoso.
Agora vale dois pontos.Temos que estar concentrados
para conseguir a vitória",
afirma o pivô Nenê.0
(ALF)
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