|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
FUTEBOL
Para treinador, seu patamar no Corinthians é igual ao do presidente
Luxemburgo fica e celebra
posição de "comandante"
MARÍLIA RUIZ
DA REPORTAGEM LOCAL
Depois do "fico", Wanderley
Luxemburgo se colocou entre os
quatro mais do Corinthians.
Sem levar em conta os inúmeros vices, diretores e executivos
do HMTF, parceiro do clube paulista, o treinador se colocou no
mesmo patamar de Dick Law, diretor executivo do parceiro, Alberto Dualib, presidente do Corinthians, e de Antonio Roque Citadini, vice de futebol.
Para o treinador, a reunião entre os "quatro comandantes" do
Corinthians, anteontem, serviu
para uni-los em favor do clube.
Na verdade, o encontro serviu
para Luxemburgo, requisitado
pelo Cruzeiro, crescer dentro do
clube: apesar dos maus resultados
que vem colhendo, o técnico viu o
time paulista disputar com o "co-irmão" mineiro a sua permanência; e ainda deve receber os reforços pretendidos.
"Os quatro comandantes do
Corinthians -o Wanderley [ele
mesmo", o Dick [Law", o Dualib e
o Citadini- se reuniram para
aparar as arestas, e o Corinthians,
e não eu, saiu fortalecido", disse
Luxemburgo, negando estar
preocupado com a sua imagem.
Segundo o treinador, se ele só
pensasse na sua imagem como
treinador, teria aceitado a proposta do Cruzeiro. "Eles têm um baita
time. Se eu tivesse preocupado
comigo, tinha ido embora para
lá", afirmou ele, que recebeu ontem a visita de Citadini.
O vice de futebol, que não gostou de algumas críticas que o treinador fez sobre a morosidade na
contratação de reforços para o
Brasileiro-01, não deu entrevistas.
Fez papel de dirigente: conversou
com a comissão técnica, deu atenção aos atletas e foi embora.
"Eu dei algumas declarações, o
Citadini não gostou e acabamos
nos afastando um pouco. Isso não
pode acontecer. Ele tem que vir
aqui sempre. Faz parte do futebol
a presença dos dirigentes no campo", afirmou Luxemburgo, que
mal sabia que a saída rápida do vice de futebol pelo túnel do vestiário foi um pedido de Dualib.
Com o presidente, Citadini foi
avaliar o andamento das negociações com o Celta para acertar o
empréstimo de Vágner.
Os dirigentes, com os US$ 6 milhões -o valor total chegou aos
US$ 8,4 milhões- que receberam com a venda de Ewerthon
para o Borussia Dortmund (Alemanha), ainda correm atrás do lateral/volante André Luiz, do goleiro Dida e do veterano volante
César Sampaio.
Feliz com a calmaria momentânea no Parque São Jorge, Luxemburgo voltou a fazer um discurso
pedindo apoio.
"Ainda e sempre conto com a
colaboração da torcida. Peço paciência, os reforços vão chegar.
Não podemos "queimar" os meninos", afirmou ele.
Os jogadores, que amanhã enfrentam o Atlético-PR, absorveram o discurso do "comandante"
e o reproduziram.
"Sabemos que o time ainda carece de peças, mas temos que nos
esforçar para não queimar a garotada", repetiu Otacílio.
Texto Anterior: Futebol: Juventus pega o Lecce pelo Italiano hoje Próximo Texto: São Paulo faz parceria para manter atacante Índice
|