São Paulo, sábado, 22 de setembro de 2007

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Painel FC

RODRIGO MATTOS (interino) - painelfc.folha@uol.com.br

Urnas abertas

Além da corrida para a sucessão, a renúncia de Alberto Dualib desencadeou disputa no Corinthians pela volta da eleição direta. O tema será discutido na reforma estatutária em curso. O Conselho Deliberativo é quem definirá a regra que valerá a partir da eleição seguinte à do mandato-tampão. É questão polêmica entre os conselheiros. Há quem manifeste o desejo de ver os sócios escolhendo o presidente; outros defendem o direito para o conselho. A eleição direta ocorria até 2002. Depois, Dualib e aliados a restringiram.




Quando falta pão. Após renunciarem ao Corinthians, Dualib e Nesi Curi brigaram. O ex-presidente do clube ficou irritado porque o aliado declarou que ele deveria ter se afastado antes. Sua intenção era que os dois dessem entrevista, juntos, para anunciar as saídas. Irritado, desligou o telefone na cara de Nesi.

Apego. Na quinta-feira, Dualib e Nesi já tinham se desentendido. Combinaram de ir ao escritório do advogado para assinarem as cartas de renúncia. Nesi apareceu de tarde e deu sua chancela. Mas Dualib retardou sua ida até de noite. O aliado perdeu a paciência e foi embora.

Carteirinha. Os dois cartolas não pretendem abrir mão de seus títulos e postos no Conselho Deliberativo. Para expulsá-los do clube, é preciso abrir novo processo no órgão.

Poupados. Já existem conselheiros, ex-aliados de ambos, que defendem que eles fizeram um ato de nobreza ao renunciar ao poder no Corinthians. Com isso, deveriam ser poupados da expulsão.

Pindaíba? Dualib lamentava, nos grampos da PF, ter perdido bens ao administrar o clube. E contava ter imóveis ameaçados de leilão.

Cansei. O técnico Carlos Alberto Parreira pensa em abandonar a seleção da África do Sul após a Copa continental, em 2008. Está desgastado com as críticas locais e com saudade da família. Seu contrato vai até a Copa-2010.

Cobaias. Além de observarem a comida de jogadores -assim acharam sementes de papoula na Argentina -, médicos do São Paulo costumam experimentar as refeições antes dos atletas. Isso para ver se há algo estragado, com sal ou pimenta demais.

Na lista. Além da semente de papoula, os funcionários são-paulinos costumam se precaver com chás em países sul-americanos. Temem que sejam colocadas folhas de coca, também dopantes.

No papel. No Palmeiras, cada reunião de dirigentes com funcionários de diversos departamentos tem sido registrada em ata. As conversas são todas arquivadas para consultas posteriores.

Dois pesos. A Futebol Brasil Associados negocia a venda do nome da Série B-2008 com patrocinadores. Teve autorização da CBF, que não permite o mesmo à Série A.

Colaboraram EDUARDO ARRUDA e RODRIGO BUENO , da Reportagem Local

Dividida

"Não queremos só minimizar prejuízos. Se é verdade que temos dinheiro a receber, temos que cobrar [da MSI]"

Do vice-presidente do Conselho do Corinthians, ALEXANDRE HUSNI , sobre a ação judicial que o clube moverá para romper com a MSI


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