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Às vésperas de retorno, Tyson
e equipe adotam postura gentil
das agências internacionais
O ex-campeão dos pesados Mike Tyson e sua equipe estão adotando a gentileza como arma para
impressionar a Comissão Atlética
do Estado de Nevada, que supervisionará seu combate contra Orlin Norris, amanhã, nos EUA.
Essa é a segunda luta do ex-campeão desde janeiro, quando
nocauteou o sul-africano Frans
Botha em cinco assaltos. É também a primeira apresentação de
Tyson desde que cumpriu pena
por agredir duas pessoas.
Tyson procurou recuperar sua
imagem durante a semana ao dizer que ""estava só brincando"
quando afirmou, no início do
mês, que poderia morder um adversário novamente se este lhe
aplicasse cabeçadas.
""Estava brincando. Disse aquilo
apenas para aumentar o interesse
no combate (contra Norris), queria ajudar na promoção. Sei que
as pessoas da comissão atlética
não levaram aquilo a sério."
Em junho de 97, Tyson foi desqualificado em luta contra Evander Holyfield depois de morder as
orelhas do adversário, alegando
que havia sofrido cabeçadas.
Após sua apresentação contra
Botha, Tyson afirmou que procurou quebrar o braço do oponente
ao término do primeiro assalto.
O técnico de Tyson, Tommy
Brooks, também adotou a diplomacia, medindo com cuidado as
palavras durante as entrevistas.
Ao ser questionado sobre qual
será a estratégia de Tyson contra
Norris, Brooks disse que o ex-campeão ""dobraria as orelhas" do
rival, parafraseando e evitando
usar ""morderia as orelhas", uma
expressão mais conhecida.
Marc Ratner, presidente da comissão atlética, percebeu o tom
gentil de Tyson e disse que a mudança em seu comportamento
não era necessária.
""Vamos julgar Tyson somente
por suas ações dentro do ringue,
não pelo que ele fala."
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