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Mesmo com
megaesquema,
há incidentes
DA AGÊNCIA FOLHA
E DA FOLHA CAMPINAS
Apesar da megaoperação
de segurança planejada para
clássicos em todo o Brasil,
foram registrados ontem alguns incidentes envolvendo
brigas entre torcedores.
No Paraná, onde o medo
de briga entre organizadas
forçou até a reunião do prefeito Cássio Taniguchi (PFL)
com líderes das torcidas de
Coritiba e Atlético-PR durante a semana, um torcedor
foi vítima de bala perdida.
João Maria da Silva, 61, foi
ferido na panturrilha, resultado de uma briga entre torcedores fora do estádio, próximo a um terminal rodoviário após a partida.
No Couto Pereira, palco do
clássico, a Polícia Militar
mobilizou 500 homens. Dois
torcedores se machucaram
ao cair das arquibancadas.
Segundo a polícia, eles estavam embriagados.
Em Campinas, local do
"derby" entre Ponte Preta e
Guarani, a polícia registrou
24 ocorrências, nenhuma
grave. Detectores de metais
foram utilizados para revistar torcedores. A PM e a
Guarda Municipal colocaram 700 homens para dar
segurança ao público, que
lotou o acanhado estádio da
Ponte -18,8 mil ingressos
foram vendidos.
Para se ter uma idéia da dimensão da operação montada ontem, foram mobilizados 500 policiais na semifinal da Libertadores-2000,
quando Corinthians e Palmeiras fizeram um dos mais
importantes jogos da história do duelo, no Morumbi.
O incidente mais grave registrado em Campinas foi a
depredação de um dos banheiros do estádio da Ponte.
No Recife, foi registrado o
maior número de ocorrências policiais. Torcedores de
Sport e Santa Cruz se enfrentaram antes do jogo. Ninguém se feriu com gravidade, e 60 foram detidos.
Em Salvador, que abrigou
o duelo entre Bahia e Vitória,
também não foi registrado
nenhum caso grave.
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