São Paulo, segunda-feira, 22 de outubro de 2001

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Panificadora se expande com sucesso do time

DA REPORTAGEM LOCAL

A história do Chievo começou a mudar em 1975. Até então, o time, que tinha 46 anos de existência, era conhecido em Verona por disputar torneios amadores, nada mais do que isso.
Mas naquele ano o empresário Gigi Campedelli, presidente do clube e dono de uma panificadora, liderou uma campanha entre os empresários da região para ajudar a montar um bom time. Foi assim que o Chievo chegou à Série D.
Nos anos 80, ainda com apoio da panificadora de Campedelli, continuou sua ascensão. Chegou à Série C2 e, em seguida, à C1.
Nos anos 90, Luca Campedelli, filho de Gigi, assumiu o comando do time. Assumiu também a direção da Paluani, panificadora de seu pai.
Até aqui tem tido muito sucesso, tanto como presidente do Chievo quanto como da Paluani, principal patrocinadora do time -a outra é uma empresa espanhola.
Foi sob o comando de Luca que o time chegou à Série B e, com a boa campanha no ano passado, subiu para a divisão de elite.
O dirigente, um dos mais jovens do futebol italiano -está com 33 anos-, diz que as principais receitas do clube hoje não se devem à panificadora. ""São das cotas de TV", diz ele.
Mas a panificadora também não parou no tempo -continua crescendo e deve crescer ainda mais graças à boa campanha do Chievo.
Além de pães e doces em geral, ela tem se especializado na fabricação de chocolates. Desde o ano passado, eles têm sido vendidos para vários pontos da Itália. Se o Chievo se internacionalizar, pode ampliar os negócios e exportar a outros países europeus. (EAR e JCA)



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