São Paulo, sexta-feira, 22 de novembro de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

MEMÓRIA

Técnico colocou Rivaldo na zaga e estrelas no banco

DA REPORTAGEM LOCAL

Na sua carreira de treinador, Mário Sérgio não repetiu a trajetória errante dos tempos de jogador.
Como atleta, ele disputou o Brasileiro por oito clubes em 15 edições do certame. Na função do treinador, foram apenas quatro tentativas em dez temporadas.
O primeiro emprego para a disputa do Nacional aconteceu em 1993, com o Corinthians. Depois, teve uma rápida passagem pelo São Paulo, em 1998, e pelo Atlético-PR, no ano passado.
No Parque São Jorge, ele colocou Rivaldo para jogar praticamente como um zagueiro em jogo diante do Flamengo. A obrigação maior do meia-atacante era marcar Casagrande.
Ele também improvisou o lateral-direito Luiz Carlos Winck no meio-campo e fez o volante Simão jogar em praticamente todos os setores na defesa. Dessa forma, perdeu apenas uma de 20 partidas e levou o Corinthians ao terceiro lugar.
Já a segunda experiência no Brasileiro foi traumática. Contratado para finalizar a participação do São Paulo na edição de 1998, ele não teve seu método de muitas trocas entendido pelos jogadores.
"Todos os jogadores que não entenderam minha proposta acabaram saindo do São Paulo", diz Mário Sérgio, sem esconder os desentendimentos que teve com o elenco mais estrelado com que já trabalhou.
No ano passado, foi a vez do Atlético-PR conhecer o estilo do treinador. Depois de um início arrasador, o time caiu de produção, e Mário Sérgio foi dispensado.
Geninho, seu sucessor, manteve o time e algumas das táticas e acabou conquistando o primeiro título nacional do clube. (PC)


Texto Anterior: Dizem que sou louco (mas no BR-02 Mário Sérgio é gênio)
Próximo Texto: Equipe evita crises com "blindagem"
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.