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MEMÓRIA
Técnico colocou Rivaldo na zaga e estrelas no banco
DA REPORTAGEM LOCAL
Na sua carreira de treinador, Mário Sérgio não repetiu a trajetória errante dos
tempos de jogador.
Como atleta, ele disputou
o Brasileiro por oito clubes
em 15 edições do certame.
Na função do treinador, foram apenas quatro tentativas em dez temporadas.
O primeiro emprego para
a disputa do Nacional aconteceu em 1993, com o Corinthians. Depois, teve uma rápida passagem pelo São Paulo, em 1998, e pelo Atlético-PR, no ano passado.
No Parque São Jorge, ele
colocou Rivaldo para jogar
praticamente como um zagueiro em jogo diante do
Flamengo. A obrigação
maior do meia-atacante era
marcar Casagrande.
Ele também improvisou o
lateral-direito Luiz Carlos
Winck no meio-campo e fez
o volante Simão jogar em
praticamente todos os setores na defesa. Dessa forma,
perdeu apenas uma de 20
partidas e levou o Corinthians ao terceiro lugar.
Já a segunda experiência
no Brasileiro foi traumática.
Contratado para finalizar a
participação do São Paulo na
edição de 1998, ele não teve
seu método de muitas trocas
entendido pelos jogadores.
"Todos os jogadores que
não entenderam minha proposta acabaram saindo do
São Paulo", diz Mário Sérgio, sem esconder os desentendimentos que teve com o
elenco mais estrelado com
que já trabalhou.
No ano passado, foi a vez
do Atlético-PR conhecer o
estilo do treinador. Depois
de um início arrasador, o time caiu de produção, e Mário Sérgio foi dispensado.
Geninho, seu sucessor,
manteve o time e algumas
das táticas e acabou conquistando o primeiro título nacional do clube.
(PC)
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