DA REPORTAGEM LOCAL

Oscar abandonou o projeto de criação de uma liga independente de basquete que estava tocando com João Henrique Areias.
O ex-jogador disse não concordar com a idéia do empresário de vetar a participação dos clubes de camisa. A nova liga seria formada apenas por equipes ligadas a universidades, que jogariam com o nome de suas cidades.
"Abandono a liga, mas continuo acreditando nela. Por ter um passado ligado a vários clubes, não acho correto apoiar algo que os deixe fora", afirmou Oscar.
"A presença do Oscar facilitaria a atração das empresas necessárias para o negócio", lamentou Areias, que argumenta que os possíveis patrocinadores da liga duvidam da credibilidade dos clubes e, por isso, mantêm o veto.
"Gostaria que eles jogassem, mas atualmente os clubes não conseguem sustentar nem o futebol", disse o dono da Sportlink.
A idéia do publicitário é ter cinco patrocinadores oficiais. Com um orçamento de R$ 12 milhões, a liga, formada por 12 times, bancaria o torneio. A temporada seria de outubro a maio e teria jogos na TV aberta. Às equipes, sobraria o pagamento dos salários.
No Nacional, a confederação brasileira paga 15 passagens aéreas para os clubes em viagens longas, fornece bolas e banca passagem e estadia da arbitragem, entre outras despesas.
A proposta da liga já foi levada à CBB mas, mesmo sem o aval da entidade, pode se concretizar. Pela Lei Pelé, os clubes podem criar seu próprio torneio. Areias quer tirar o projeto do papel até 2004.
O modelo de ligas independentes é seguido por quase todos os países que vão a Atenas-2004.


Texto Anterior: Ginástica: Daiane lapida novo salto para Atenas-04
Próximo Texto: Panorâmica - Basquete: Ribeirão perde invencibilidade no Paulista
Índice