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estatística
Pontaria de rival consagra Júlio César
DA REPORTAGEM LOCAL
O Datafolha atesta o
quanto o Uruguai teve
mais chances de fazer gols
do que o Brasil e que quem
pedia Rogério na meta não
teve motivos para se queixar de Júlio César.
Foram 17 chances para
Lugano e companhia. Nada menos do que dez tiveram a direção certa. Uma
resultou no gol de Abreu e
outras nove exigiram defesas de Júlio César, que, no
primeiro tempo, mostrou
um pouco de hesitação em
alguns lances iniciais, mas
exibiu muita segurança
quando os visitantes passaram a cruzar bolas na
área, na segunda etapa, visando quase sempre Lugano e Abreu.
A comparação com o
que aconteceu contra o
Peru, no domingo passado, quando, como visitante, o Brasil ficou mais
acuado, mostra bem o
quanto o time de Dunga
foi vulnerável ontem.
No estádio Monumental
de Lima, os peruanos criaram 11 oportunidades de
vazar Júlio César.
Já o Brasil finalizou seis
vezes contra a meta defendida por Carini, que não
justificou a fama de goleiro com empregos na Europa. Luis Fabiano foi o responsável por metade das
conclusões brasileiras.
A arbitragem do argentino Hector Baldassi deixou o jogo correr em muitos lances, mas, mesmo assim, o clássico sul-americano foi bastante faltoso
-foram 20 infrações dos
uruguaios e outras 19 dos
jogadores brasileiros.0
(PC)
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