São Paulo, quarta-feira, 22 de dezembro de 2004

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PAINEL FC

São Tomé
Mustafá Contursi, que voltou de Zurique antes da escolha do melhor do mundo da Fifa para cuidar da eleição no Palmeiras, reiterou em reunião da situação anteontem que não será candidato. Nesse cenário, saem fortalecidos os nomes de Afonso Della Mônica (primeiro vice) e José Cyrillo Júnior (segundo vice).

Azarão
Alguns membros da situação não descartam uma eventual candidatura de Carlos Facchina, apesar de o ex-presidente palmeirense também ter afirmado que não pretende sair candidato à sucessão de Mustafá.

Compasso de espera
Sem acreditar no discurso do atual presidente, a oposição espera pelo anúncio da chapa da situação para definir seu candidato. Caso Contursi tente a reeleição, o candidato de oposição deve ser Luiz Gonzaga Belluzzo. Se não for, o favorito a sair candidato é Seraphim Del Grande.

Sob suspeita
Washington tentou, mas não conseguiu esconder a dor-de-cotovelo pela perda do título para o Santos. Ao ser indagado sobre o comportamento do Vasco na partida decisiva do Nacional, o atacante alfinetou: ""Não gosto de falar sobre o time dos outros, mas que ficou uma situação estranha, ficou".

Queridinho
Durante festa anteontem em São Paulo, Zagallo não escondeu sua alegria com a chegada do atacante da Inter de Milão, Adriano. ""Chegou meu protegido", confidenciou a amigos o coordenador técnico da seleção.

Novo lar
Jorge Lacerda Rosa, novo presidente da Confederação Brasileira de Tênis, está à procura de um terreno público que seja cedido para se transformar em nova sede da entidade, hoje um escritório alugado na avenida Paulista, área nobre da cidade. Está de olho no Parque Villa-Lobos e no complexo do Pacaembu.

Coordenação
Nádia Campeão, ex-secretária municipal de Esportes de São Paulo, assumiu o cargo de presidente do PC do B no Estado. Com secretários do partido no Esporte de Guarulhos, Osasco, Suzano e Sumaré, diz que a experiência que ganhou no cargo em São Paulo será valiosa.

Não é não
Alberto Dualib irritou-se ao ouvir da boca de Kia Joorabchian que não poderá gastar como quiser o que sobrar dos US$ 20 milhões destinados à MSI para o pagamento de dívidas. O presidente corintiano sonha em investir R$ 30 milhões em obras no clube. O dinheiro não veio.

Rusga
Quem está irritado com Dualib é o vice Nesi Curi. Queria que a troca de Antonio Roque Citadini por Andrés Sanchez na vice-presidência de futebol fosse oficializada anteontem. Dualib apenas confirmou a amigos que pediu a carta de demissão à Citadini, como a Folha antecipou na última segunda-feira.

Nação corintiana
Se depender do que ouviu no banquete de aniversário do Corinthians, Tevez vai demorar para aprender o hino do clube. O vocalista do conjunto chamado para tocar na apresentação do argentino cantou "teu presente é uma nação", em vez de lição.

Hermano de sangre
De Tevez, em declaração à imprensa argentina, sobre a acolhida que tem recebido em seus primeiros dias em São Paulo e no Corinthians: "[Na Argentina] falaram muito sobre eu ser um argentino no Brasil, mas me trataram como se eu fosse mais um deles, com muito carinho".

Rombo
Paulo Odone, empossado ontem como presidente do Grêmio, calcula que as dívidas trabalhistas do clube cheguem a R$ 80 milhões. Mesmo assim, comemorou o fato de não ter empréstimos bancários para pagar.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Zagallo ao ser questionado sobre o valor pago pela MSI para trazer o argentino Tevez:
- Só vou dizer uma coisa. O Kaká custou US$ 8 milhões.

CONTRA-ATAQUE

Orgulho nacional

Muitas vezes as melhores coisas do futebol não estão no jogo em si. O fato de sair com os amigos e o clima de festa no estádio compõem o prazer.
Para os alemães, o quadro se completa com o consumo de cerveja, sua bebida nacional.
Não foi surpresa quando torcedores alemães reagiram com revolta ao anúncio de que a Anheuser-Busch seria a patrocinadora oficial da Copa-06.
É que, nesse cenário, apenas as cervejas da marca Budweiser poderiam ser consumidas dentro dos estádios alemães.
A reação assustou a Anheuser-Busch, cujas cervejas têm o gosto criticado pelos alemães.
A solução foi um acordo entre as marcas. Para não causar mais irritação, os norte-americanos deixaram que a marca alemã Bitburger também seja comercializada nos estádios.


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