São Paulo, quarta-feira, 22 de dezembro de 2004

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FUTEBOL

Tite só volta a fazer parte dos planos se o técnico preferir ficar no Santos

Corinthians espera hoje pelo "sim" de Luxemburgo

RICARDO PERRONE
DA REPORTAGEM LOCAL

Corinthians e MSI não têm mais o que conversar com Vanderlei Luxemburgo. Já fizeram sua última proposta ao treinador e esperam uma resposta hoje.
O técnico conheceu os números que a parceria pretende lhe pagar ainda durante o Brasileiro. Só não volta ao Parque São Jorge se preferir renovar com o Santos.
O clube da Vila Belmiro também quer definir o assunto rapidamente. "Temos que resolver a questão da comissão técnica em até 48 horas", afirmou Marcelo Teixeira, presidente santista.
Se contratar Luxemburgo, a MSI impõe à sua vontade ao clube -o contrato de parceria prevê que a empresa tem o voto de minerva nos impasses.
Parte da diretoria corintiana quer a permanência de Tite, que tirou o time da zona de rebaixamento e o classificou para a Copa Sul-Americana de 2005.
Golpe duro sofrerão os atletas. No domingo, em nome do elenco, Fábio Costa e Gil pediram ao presidente corintiano, Alberto Dualib, que a troca de Tite por Luxemburgo não fosse feita. O goleiro é desafeto do treinador santista.
Apesar de ter já feito sua opção por Luxemburgo, a MSI deixou as portas abertas para a permanência de Tite em 2005. Apenas como opção no caso de recusa de seu treinador preferido e para agradar a maior parte da torcida.
Tite afirmou na semana passada ter feito as pazes com o presidente da MSI, Kia Joorabchian. Ele dissera que não trabalharia com a empresa pelo fato de seus dirigentes terem negociado com Luxemburgo durante o Nacional.
Apesar de o santista negar ter indicado reforços ao Corinthians, Tevez falou dele já como técnico corintiano. "Sei que o Luxemburgo pediu a minha contratação", afirmou o argentino, que, após ser apresentado ao novo clube, voltou ontem para Buenos Aires.
A chegada de Luxemburgo, se concretizada, deve marcar a saída do diretor de futebol, Paulo Angioni, seu desafeto. Nos últimos dias, o dirigente repete que aceita trabalhar com o técnico.


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