DA REPORTAGEM LOCAL

No ápice da carreira de treinador ao dirigir a seleção de seu país, Washington Nunes, 42, sabe que sua permanência no cargo não será alongada.
Ele esquentará o banco para um técnico estrangeiro que será contratado pela Confederação Brasileira de Handebol.
"Estamos estudando vários nomes, mas ainda não chegamos a uma conclusão. Quando o novo técnico assumir, o Washington será seu assistente", explica Manoel Luiz Oliveira, presidente da entidade.
O treinador diz que não se sente diminuído com isso.
"Não vejo demérito nenhum. O handebol está crescendo no Brasil e precisamos de intercâmbios como esse", declara.
Nunes já conta com a supervisão de um estrangeiro, Juan Coronado, consultor técnico da confederação e ex-treinador da seleção espanhola feminina.
"Se vier outra pessoa, trabalharemos em conjunto. Se não, continuarei trocando idéia com o Juan", relata Nunes.
Para o Mundial, o treinador nem sonha com a classificação para a segunda fase. O Brasil está em um grupo difícil, com Alemanha, prata nos Jogos de Atenas, Noruega, Sérvia e Montenegro, Egito e Qatar.
"É normal perder para os europeus. Temos condição de bater o Qatar e fazer um jogo equilibrado com o Egito. Se vencermos, disputaremos do 13º ao 16º lugar, o que seria extraordinário", planeja. (ALF)


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