DA REPORTAGEM LOCAL

Treino do Corinthians no Parque São Jorge. Geninho está no centro do gramado. Ao seu lado, o volante Vampeta, um dos líderes da equipe. Conversam a sós.
Pouco depois, o jogador volta aos exercícios. Um outro atleta se aproxima. Até o final do treino, que durou pouco mais de uma hora, o técnico já havia falado com um punhado deles. Um a um, reservadamente.
Tanta conversa serve, segundo o próprio treinador corintiano, para que os atletas assimilem suas pretensões táticas. Aos poucos, Geninho quer impor sua filosofia de jogo e de trabalho aos ex-atletas de Carlos Alberto Parreira.
"Ainda falta bastante para o time chegar ao que eu considero ideal, com as características de que eu gosto, como, por exemplo, uma saída de bola rápida", disse o técnico, após comandar um treino tático em que a velocidade na saída de jogo era, de fato, um dos pontos mais importantes.
Estilo distinto ao implementado por seu antecessor, que hoje voltou a comandar a seleção brasileira e cuja principal característica de jogo era o predomínio da posse de bola.
"Prefiro conversar com os atletas de uma maneira mais informal. Assim consigo passar melhor a eles o que pretendo." (EAR)


Texto Anterior: Após retranca, Corinthians cria coragem
Próximo Texto: Frase
Índice