ITALO NOGUEIRA
DA SUCURSAL DO RIO

Com um elenco inexperiente na Libertadores, o Fluminense joga a cada partida os lances mais importantes de sua história.
No elenco tricolor apenas quatro jogadores já haviam participado da competição antes deste ano: o lateral-direito Gabriel, o meia Conca, o zagueiro Roger e o volante Fabinho.
Mas o treinador Renato Gaúcho não optou pela experiência e tem deixado os dois últimos no banco.
Roger foi campeão da Libertadores pelo Grêmio (1995), e Fabinho, pelo Internacional (2006). Gabriel disputou a competição pelo São Paulo (2004), e Conca, pela Universidad Católica do Chile (2004).
"Quando começou o campeonato, não tínhamos experiência nenhuma, mas fomos o melhor [time] na primeira fase [o Fluminense teve a melhor campanha]. Se temos jogadores sem experiência, estamos conseguindo agora com as vitórias", disse o atacante Washington, herói da vitória sobre o São Paulo por 3 a 1.
Ontem, Washington contou que levou à concentração um filme que foi visto por todos os jogadores: "Desafiando Gigantes", uma produção americana de 2006 que narra a história de um técnico de futebol americano de uma escola que, em seis anos, jamais obtivera títulos.
"Enfrentamos uma equipe fortíssima, acostumada à Libertadores. Eu digo que estamos agora a quatro jogos do nosso sonho. Estávamos a cinco, agora faltam quatro", declarou Renato Gaúcho.
Na sua melhor campanha na Libertadores -jamais passara da primeira fase antes-, o Fluminense reivindica a homologação da Fifa do título da 2ª Copa Rio, em 1952, como uma conquista mundial.


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