São Paulo, domingo, 23 de junho de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

MEMÓRIA

Países-sedes têm histórico de melhora e auxílio de árbitros

DO ENVIADO A GWANGJU

Não é só a Coréia do Sul que aproveitou a chance de jogar em casa e contar com torcida e juízes intimidados para sair da condição de anônimo da bola e chegar a uma posição nunca antes atingida em uma Copa.
Até abrigar uma edição do torneio, o Brasil nunca havia chegado numa decisão. Em 1950, quando contava com 200 mil torcedores quase sempre no Maracanã, o país foi à final.
Oito anos depois, foi a Suécia que saiu de posições intermediárias para ficar perto do título mundial. O país europeu foi vice na edição que organizou.
Em 1962, o Chile fez o que nunca havia conseguido e que também nunca repetiu depois. Com uma série de decisões polêmicas da arbitragem, o país sul-americano foi até a semifinal, na qual perdeu do Brasil.
Foi só quando jogou em casa que o México também trocou a mediocridade absoluta por resultados medianos. Antes de 1970, o time só havia vencido uma de 17 partidas em Copas.
Em casa, ganhou dois de três confrontos na primeira fase e chegou até as quartas-de-final.
Forças no futebol, Inglaterra e Argentina só conquistaram o primeiro título ao abrigarem a Copa, respectivamente em 1966 e 1978. No segundo caso, houve até acusação de suborno ao Peru, que teria entregado jogo aos anfitriões.(PC)

Texto Anterior: Repercussão
Próximo Texto: Brasileiros e coreanos são os mais ajudados
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.