São Paulo, domingo, 23 de junho de 2002

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Brasileiros e coreanos são os mais ajudados

DO ENVIADO A GWANGJU

"Pensei que, por ser um jogo de quartas-de-final, eles não seriam tão descarados, mas, depois disso, vejo que não ligam para nada."
Com essa declaração, o técnico espanhol José Antonio Camacho jogou ontem mais fogo na discussão da arbitragem no Mundial.
Primeiro, foi o Brasil, beneficiado nas partidas contra Turquia e Bélgica. Agora é a Coréia do Sul que avança com seguidos erros.
Antes da partida contra a Espanha, o time havia sido beneficiado com um gol anulado da Itália, em jogo válido pelas oitavas-de-final.
Apesar de ser um dos anfitriões da Copa, a Coréia não tem a mesma força que o Brasil nos bastidores. Enquanto Ricardo Teixeira, principal dirigente brasileiro, é vice na comissão de arbitragem e aliado de primeira hora de Joseph Blatter, presidente da Fifa, o futebol sul-coreano está na oposição.
Chung Mong-joon, presidente da federação do país, foi um dos principais articuladores da chapa rival na última eleição da Fifa, que teve vitória de Blatter.(PC)

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