DA REPORTAGEM LOCAL

A diretoria do Santos envia hoje um representante a Buenos Aires com uma missão tão difícil quanto a do time, que na quarta-feira faz, contra o Boca Juniors, no estádio La Bombonera, o primeiro jogo final da Taça Libertadores.
Alberto Francisco Oliveira, assessor do presidente Marcelo Teixeira, tentará dobrar a carga de ingressos destinada pelo clube argentino à torcida brasileira.
O Boca anunciou ontem que irá disponibilizar no máximo 1.600 lugares para a torcida santista.
Os dirigentes brasileiros querem que o número suba para 3.000. E mais: que o clube argentino concorde em mudar a sistemática da venda de bilhetes.
Segundo o que foi divulgado ontem, as entradas só poderão ser compradas entre hoje e amanhã, por telefone (00-xx-54-11-52377200) ou pela internet (www.bocajuniors.com.ar).
Além disso, os interessados deverão possuir um cartão de crédito internacional e só retirariam o ingresso correspondente no dia da partida, num guichê específico do La Bombonera.
O Santos, que volta a enfrentar o Boca em uma decisão de Libertadores após 40 anos, espera que o representante não só consiga mais espaço para a torcida como também traga os bilhetes para o Brasil, onde seriam distribuídos entre as agências de viagens que oferecem pacotes para a partida.
Uma boa moeda de troca com os argentinos é o espaço já garantido para os torcedores do Boca no jogo de volta, no Morumbi.
Por determinação da Polícia Militar, que isolará um setor das numeradas inferiores do estádio do São Paulo, 3.600 lugares serão destinados a quem vai torcer pela equipe de Buenos Aires. Inicialmente, a diretoria do Boca contava com no máximo 2.000 bilhetes.