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Evolução do país fica clara nas marcas
DA SUCURSAL DO RIO
DO ENVIADO AO RIO
Não foi só pelo número de
medalhas que o Brasil evoluiu na natação em relação
ao que ocorreu no Pan de
Santo Domingo, em 2003.
Em 31 provas que o país teve competidores nas finais
nas duas edições, a marca do
melhor brasileiro foi melhor
no Rio em 25 delas.
Em vários casos a diferença foi considerável. No revezamento 4x100 m medley feminino, a equipe de 2007 foi quase dez segundos mais rápida do que a de 2003. Thiago Pereira foi quase cinco segundos mais veloz nos 200 m medley agora do que no Pan
realizado no país caribenho.
Além do tempo de Cielo
nos 50 m livre, a maioria dos
brasileiros que ficaram com
ouro não faria feio na Olimpíada de Atenas com as marcas que conseguiram na piscina do Parque Aquático Maria Lenk.
Também nos 50 m livre, só
que entre as mulheres, Rebeca Gusmão ocuparia a sexta
colocada na final na Grécia.
Os 52s05 que marcou nos
100 m borboleta colocariam
Kaio Márcio na quarta colocação. Thiago Pereira conquistaria a prata nos 200 m
medley na Olimpíada de Atenas com o 1min57s79 que
cravou no Rio.
Foram quatro multimedalhistas de ouro em provas individuais: Thiago Pereira,
Rebeca Gusmão, Kaio Márcio e César Cielo.
O Pan já serviu para vários
nadadores brasileiros conseguirem índice olímpico -até
quem ficou fora do pódio, como Flávia Delaroli nos 50 m
livre, já ostenta tempo para
competir em Pequim. Em alguns revezamentos, como no
4x100 m livre feminino, onde há limitação de participantes, o Brasil terá que esperar pelo desempenho de
outros países.
"Nosso time é forte. E
temos chances reais de pódio
nos Jogos Olímpicos [de
Pequim-2008]. Estamos
com a equipe mais forte da
história do Brasil", projeta
César Cielo.
(FG E PC)
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