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BOLICHE
Sem público, Brasil lança o seu melhor time
EDGARD ALVES
ENVIADO ESPECIAL AO RIO
Nada de obesos, glutões
e tomadores de cerveja como sugere o folclore. A
equipe brasileira de boliche está enxuta. Pronta
para tentar a primeira medalha desde a introdução
do esporte no Pan-1991.
O folclore, no caso, tem
outro viés. O Barra Bowling, local da competição
que começa hoje, fica no
Barra Shopping, mas não
receberá torcida. Como o
espaço para público é reduzido, a organização optou por permitir cerca de
200 convidados especiais.
Atletas e técnicos parecem não se preocupar com
a falta de público. "É a
equipe brasileira mais
bem preparada da história", diz Geraldo Couto, 57,
chefe da seleção nacional.
EUA, México e Canadá
são os favoritos. A seguir,
aparece um bloco com Venezuela, Brasil e Colômbia. O time nacional treina
há três semanas no Rio, de
quatro a seis horas por dia.
"Além de torneios no
exterior, houve estágio em
Kegel, nos EUA, o melhor
centro de treinamento do
mundo", diz o técnico da
seleção, Carlos Cruz, 49.
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