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Depois de quebrar jejum de 24 anos, Jadel decepciona e fica apenas em 5º
DO ENVIADO A ATENAS
Não foi o que Jadel Gregório,
23, esperava. Vice-líder do ranking mundial de salto triplo e medalha de prata no Mundial indoor
de Budapeste, em março, o brasileiro dissera que subiria ao pódio
ontem. Ficou fora da cerimônia,
em quinto lugar, e não reviveu a
tradição do Brasil na prova.
O atleta recolocou o país em
uma final olímpica do salto triplo
após 24 anos. O último brasileiro
a chegar a essa fase havia sido
João do Pulo, bronze em Moscou.
"Até encaixei um bom salto,
mas outros competidores também foram muito bem. Acho que
o quinto lugar não foi um resultado ruim", afirmou Jadel, que saltou 17,72 m no Troféu Brasil, há
dois meses, em São Paulo. Ontem
não passou de 17,31 m.
Favorito, o sueco Christian Olsson levou o terceiro ouro de seu
país no atletismo em Atenas. Anteontem, havia visto Carolina
Kluft triunfar no heptatlo. Momentos antes de festejar a sua vitória, assistiu à conquista de Stefan Holm no salto em altura.
Com os títulos de seus compatriotas, Olsson entrou na pista
mais tranqüilo. "Foi espetacular.
Sempre há muita pressão em uma
disputa como essa, mas hoje eu
soube lidar bem com ela", afirmou o campeão, que cravou a
melhor marca do ano -17,79 m.
O pódio foi completado pelo romeno Marian Oprea (17,55 m) e
pelo russo Danila Burkenya (17,48
m). Yoandri Betanzos (Cuba),
com 17,47 m, também ficou à
frente do brasileiro, que apontou
um misterioso contratempo no
período prévio à Olimpíada.
"Tive um problema, que me afetou. Mas não vou comentar sobre
isso agora. Vai parecer desculpa",
disse Jadel, que disputará também o salto em distância em Atenas.
(ALF)
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