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PINGUE-PONGUE
'Pegou na veia e passamos a acreditar que a gente podia'
DO ENVIADO A ATENAS
Shelda, 31, foi a diferença no
jogo de ontem. Sozinha, fez
cinco pontos de saque, mais do
que Ana Paula e Sandra juntas
(quatro). Seus dois serviços
certeiros no fim do terceiro set
definiram o resultado da partida.
(LC)
Pergunta - O jogo foi mesmo
decidido no saque?
Shelda - Sim. No primeiro
set, elas atropelaram a gente
no saque, e nós sacamos mal.
No segundo set, eu mudei, saquei no meio para a Ana Paula,
e pegou na veia naquela hora.
Começamos ali a pegar segurança, a acreditar que a gente
podia. E, no final, o saque fez a
diferença, né?
Pergunta - Como foi derrotar
uma dupla do próprio país?
Shelda - Quem saísse daqui
com uma vitória, a outra [dupla] passaria a torcer pela medalha. Não há rivalidade nenhuma, toda essa história de
que a gente não se falava. Eu e
a Ana Paula nos abraçamos
depois do fim da partida, e ela
me disse: "Vamos lá, baixinha,
vamos ganhar". E isso é bem
bacana.
Pergunta - O que dizer sobre a
dupla australiana?
Shelda - A Natalie [Cook]
vem de duas medalhas [ouro
em Sydney-2000, bronze em
Atlanta-1996] e é uma craque
de bola. É inteligentíssima. Será difícil.
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