São Paulo, segunda-feira, 23 de agosto de 2004

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PINGUE-PONGUE

'Pegou na veia e passamos a acreditar que a gente podia'

DO ENVIADO A ATENAS

Shelda, 31, foi a diferença no jogo de ontem. Sozinha, fez cinco pontos de saque, mais do que Ana Paula e Sandra juntas (quatro). Seus dois serviços certeiros no fim do terceiro set definiram o resultado da partida. (LC)  

Pergunta - O jogo foi mesmo decidido no saque?
Shelda -
Sim. No primeiro set, elas atropelaram a gente no saque, e nós sacamos mal. No segundo set, eu mudei, saquei no meio para a Ana Paula, e pegou na veia naquela hora. Começamos ali a pegar segurança, a acreditar que a gente podia. E, no final, o saque fez a diferença, né?

Pergunta - Como foi derrotar uma dupla do próprio país?
Shelda -
Quem saísse daqui com uma vitória, a outra [dupla] passaria a torcer pela medalha. Não há rivalidade nenhuma, toda essa história de que a gente não se falava. Eu e a Ana Paula nos abraçamos depois do fim da partida, e ela me disse: "Vamos lá, baixinha, vamos ganhar". E isso é bem bacana.

Pergunta - O que dizer sobre a dupla australiana?
Shelda -
A Natalie [Cook] vem de duas medalhas [ouro em Sydney-2000, bronze em Atlanta-1996] e é uma craque de bola. É inteligentíssima. Será difícil.


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