DA REPORTAGEM LOCAL

A semana que começa reserva para os corintianos dias decisivos tanto dentro como fora de campo.
Amanhã, em reunião do Conselho Deliberativo, o time deve selar a parceria com o grupo multinacional MSI (Media Sports Investiments), em um acordo que já vem agitando os bastidores políticos do clube do Parque São Jorge.
O presidente Alberto Dualib, que viajou para a Europa para tratar pessoalmente das negociações, já dá o acordo como fechado, após reunião informal com 50 dos cerca de 400 conselheiros.
Com a entrada da MSI, uma nova diretoria será montada para cuidar do futebol com dois representantes do clube e dois da empresa. Nos impasses, o voto de minerva será dos empresários.
O vice de futebol, Antonio Roque Citadini, não participou do encontro, foi pouco consultado, não deu apoio ao negócio e deve ser afastado do departamento.
Conselheiros, como Damião Garcia, ameaçam entrar na Justiça para impedir a parceria, caso Dualib não revele os documentos do acordo. O presidente diz, por sua vez, que sua palavra basta.
O Corinthians, que no início do ano sofreu com as mazelas de sua diretoria na renovação do elenco e também na contratação de treinadores, chegou ao fundo do poço no primeiro semestre, quando escapou por pouco do rebaixamento no Campeonato Paulista.
Em campo, a missão corintiana é tão importante como o rumo que o time vai tomar com a provável aprovação da parceria.
O Corinthians encara o Palmeiras no final de semana em uma curva descendente. O clube vem de uma derrota e um empate e já começa ver com certa distância o sonho de tentar a busca pelo topo.
Após o empate com o Grêmio, os jogadores reclamaram de cansaço, e Tite promete trabalhar duro. "Vou falar com a comissão técnica. Precisamos recuperar os atletas, para que eles sejam mais intensos contra o Palmeiras."
Tite tem ainda outros problemas. Alessandro está fora, lesionado. Gil e Fábio Baiano são dúvidas. Já Valdson, Zé Carlos e Wendel irão cumprir suspensão.


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