São Paulo, terça-feira, 23 de agosto de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Brasil encara freguesas nas finais

VÔLEI
Equipe tem aproveitamento de 87% neste ciclo olímpico contra rivais do Grand Prix


MARIANA BASTOS
DE SÃO PAULO

A posição no ranking poderia assustar. O grupo do Brasil na fase final do Grand Prix conta com as quatro seleções mais bem posicionadas na lista, que atualmente é liderada pelas brasileiras.
Mas, pelo retrospecto, o favoritismo da seleção sobre as equipes dos EUA (segunda do ranking), do Japão (terceira) e da Itália (quarta) é amplo. Neste ano, o time dirigido por José Roberto Guimarães já enfrentou essas três seleções e ganhou todos os confrontos.
No atual ciclo olímpico, o aproveitamento do Brasil diante de italianas, americanas e japonesas é de 87%, acumulando apenas quatro derrotas em 31 partidas.
Mesmo assim, Zé Roberto prega respeito às rivais da fase final. "Os três são adversários difíceis pelas suas características e pela experiência das jogadoras, mas o mais complicado são os EUA." São justamente as americanas as atuais detentoras do título. No ano passado, as brasileiras sofreram a última derrota para os EUA, na fase final da competição. Depois disso, o time de Zé Roberto impôs cinco derrotas consecutivas às rivais, sendo que uma delas foi no Mundial.
Adversária de estreia do Brasil na fase final, a Itália não sabe o que é vencer o Brasil desde a primeira fase do Grand Prix do ano passado.
As equipes duelam às 2h30 da próxima madrugada.
O time italiano decidiu poupar algumas de suas jogadoras na fase decisiva. Antonella Del Core, Carolina Costagrande, Serena Ortolani e Valentina Arrighetti disputarão nesse período amistosos na Itália como preparatório para o Europeu, que começa logo após o Grand Prix.
Por outro lado, a seleção europeia terá o reforço da musa Francesca Piccinini, da levantadora Eleonora Lo Bianco -considerada por Zé Roberto a melhor do mundo na posição- e de Simona Gioli. A ex-meio de rede atua agora atua como oposto.
"Com a Lo Bianco e a Gioli, elas passam a ter uma opção importante na saída de rede com a 'china'", alertou Zé Roberto, referindo-se à jogada em que a atacante corre por trás da levantadora para atacar uma bola rápida.

NA TV
Brasil x Itália
2h30 de amanhã Sportv e Esporte Interativo




Texto Anterior: Mundial é chave no caminho para Londres
Próximo Texto: Reserva tenta cavar espaço entre estrelas
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.