São Paulo, sábado, 23 de setembro de 2000

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A BOA DE HOJE
A prova que não sai do lugar

Símbolo das Olimpíadas da Grécia na antiguidade, a maratona, que hoje rea-liza sua prova feminina em Sydney, continua ainda com um "pé no passado". Tanto no masculino quanto no feminino, a melhor marca olímpica não é superada desde a edição de 1984, em Los Angeles.
O tempo do vencedor em Atlanta-96, o sul-africano Josia Thugwane, foi três minutos maior do que o do medalha de ouro em Los Angeles, o português Carlos Lopes.
Para as mulheres, a situação não é diferente. A sul-africana Fatuma Roba cruzou a linha de chegada da prova em 1996 com um tempo quase dois minutos superior ao obtido pela norte-americana Joan Benoit em 1984.
No mesmo período, a esmagadora maioria das provas do atletismo apresentou expressivas quebras de marcas olímpicas.
Nos 100 m, em que a diferença entre os recordes é contada em centésimos, o norte-americano Carl Lewis triunfou em Los Angeles com um tempo de 9s99.
Doze anos depois, em Atlanta, o canadense Donavan Bailey venceu a prova e bateu o recorde mundial com 9s84.
Em Sydney, as chances de um novo tempo olímpico na maratona também não são grandes. Segundo a maior parte dos competidores, o percurso pelas ruas da sede dos Jogos da Austrália não deve ajudar.
A maratona masculina só será disputada no último dia, e suas medalhas entregues na festa de encerramento.
(PAULO COBOS)



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