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Polícia faz cadastro de cambista
SEGURANÇA
Sem poder prender, agentes fotografam detidos
RODRIGO MATTOS
DE SÃO PAULO
A polícia civil de SP iniciou
um cadastro de cambistas
detidos desde a implantação
da reforma do Estatuto do
Torcedor, que tornou crime a
revenda de ingressos. Mas a
maioria deles não fica presa.
Explica-se: o crime só é caracterizado se o cambista for
pego no ato da venda ao torcedor. Esse flagrante é raro.
Segundo o investigador do
Grade (Grupo de Repressão e
Análise dos Delitos de Intolerância Esportiva) Kléber Venâncio, foram apenas "três
ou quatro" flagrantes. Mas
há número bem maior de detidos com muitos bilhetes.
"Identificamos, tiramos
foto e fazemos cadastro. Passa a ter um passagem por
câmbio, com boletim de
ocorrência. E instauramos inquérito", contou Venâncio.
São cem cambistas que já
estão no registro do Grade.
Outra prática instituída
pela nova lei que ainda gera
controvérsia na aplicação é a
responsabilização civil de organizadas por qualquer ato
de um dos seus integrantes.
"Há um processo civil contra Estopim e Camisa 12 [ambas do Corinthians] por briga
entre eles", ressaltou o major
da PM, Leandro Pavani.
Mas, em reunião de segurança, o próprio Pavani deu
bronca na Gaviões por protesto após jogo contra o Atlético-GO, mas admitiu que só
fará "restrições" à torcida caso o episódio se repita.
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