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Ferrari aposta em expertise na Coreia
F-1
Escuderia tenta manter aproveitamento em pistas estreantes, em que triunfou em 5 das últimas 9 corridas
TATIANA CUNHA
ENVIADA ESPECIAL A YEONGAM
Horas em simuladores, videogames, cálculos e mais
cálculos e menos de cinco
horas de fato sobre o asfalto.
E na próxima madrugada,
às 4h, a F-1 coloca seus carros
na pista para a estreia da Coreia do Sul em seu calendário, o 67º circuito a abrigar
uma etapa da principal categoria do automobilismo.
Apesar de a pista ser praticamente desconhecida para
pilotos e equipes, a Ferrari
espera contar com sua expertise para obter bom resultado
e ver Fernando Alonso dar
sequência a sua ascensão no
Mundial -é quem mais pontuou nas últimas seis provas.
Pelo menos no papel, o time de Maranello já provou
ser o que mais facilmente se
adapta a novas situações.
Dos últimos nove circuitos
estreantes na F-1, a Ferrari
conseguiu vencer em cinco.
Malásia, em 1999, Indianápolis (que voltou à F-1 com
um novo traçado), em 2000,
Bahrein e China, em 2004, e
Valencia em 2008.
Isso sem contar o GP de
Cingapura de 2008, quando
Felipe Massa dominou o final
de semana inteiro e vinha na
liderança até Nelsinho Piquet bater propositalmente
para favorecer seu então parceiro de Renault, Alonso.
Na confusão causada pelo
acidente, Massa saiu dos boxes com a mangueira de
combustível presa a seu carro e perdeu uma corrida praticamente ganha.
"Sem dúvida somos uma
equipe com muitos recursos
e isso ajuda bastante", disse
Massa, antes do treino de
classificação, que seria após
o fechamento desta edição.
"O fato de já chegarmos
com informações importantes que conseguimos no simulador, por exemplo, acaba fazendo a diferença. Você
já chega no circuito sabendo
o que esperar. São recursos
que alguns times pequenos
não têm", completou.
Para Alonso, vice-líder do
Mundial, 14 pontos atrás de
Mark Webber, o fato de a pista ser quase uma incógnita é
positivo. "Trabalhamos muito no simulador, e sempre fico curioso e empolgado em
conhecer um circuito novo."
Ex-engenheiro de Michael
Schumacher e Kimi Raikkonen e agora chefe dos engenheiros da Ferrari, Chris Dyer
afirmou que, com os recursos
atuais, a tarefa num autódromo novo ficou mais fácil, especialmente agora que a Ferrari conta com um simulador
de última geração, em Maranello, que passou a ser utilizado nesta temporada.
"Antigamente tínhamos
que basear nossas projeções
em desenhos no CAD para
tentar descobrir a linha ideal.
O problema é que esses dados eram só estimados."
"Com a evolução dos simuladores, o nível de precisão aumentou, e os pilotos
podem ter uma ideia muito
mais próxima do que terão
pela frente. E é possível conseguir detalhes como o efeito
das zebras no carro, entre outros", completou Dyer.
NA TV
GP da Coreia do Sul
4h (de amanhã) Globo
FOLHA.com
Confira o grid do GP da
Coreia do Sul
www.folha.com.br/es818776
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