São Paulo, sexta-feira, 23 de novembro de 2007

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Distâncias de 25 m permitem menos braçadas

DA REPORTAGEM LOCAL

Para ser bom competidor em piscina curta, o nadador precisa ter maior apuro em todos os fundamentos. Como a distância entre uma borda e outra é mais curta, o número de viradas e o tempo gasto com o nado embaixo d'água são muito maiores do que nas provas olímpicas.
"Você pode ficar até 15 m submerso. Em prova de 100 m livre, na piscina longa, você pode permanecer até 30 m embaixo d'água, ou 30%. Na curta, na mesma prova, você fica 60 m, ou 60%", explica o técnico brasileiro radicado nos EUA Alexandre Pussield.
Em uma prova de 100 m na piscina longa, o atleta realiza só uma virada. Na curta, são três, que ajudam o nadador a ganhar mais impulsão cada vez que empurra a parede com os pés.
A saída também é determinante. Quanto mais longe o salto levar o nadador, menos braçadas ele terá de executar. "Treino em piscina curta ajuda a desenvolver bons fundamentos. Acho que quem treina muito em piscina curta pode acabar tendo vantagem", diz Gustavo Borges, que foi recordista mundial dos 100 m livre e do 4 x 100 m livre, sempre em piscina de 25 m.
"Sempre nadei bem nas duas piscinas. As provas de curta também podem servir para dar um descanso mental antes de Olimpíada e Mundial", diz.
As necessidades físicas variam na preparação para as duas distâncias. Um atleta de curta precisa de mais potência muscular. Na longa, deve ter também fôlego apurado.0 (ML)


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