São Paulo, Quinta-feira, 23 de Dezembro de 1999


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AÇÃO
Quem é quem em 2000

CARLOS SARLI
Como foi e o que esperar dos brasileiros no Mundial de surfe?
Começando pelos irmãos Padaratz: Teco voltou pela porta da frente, conquistando o inédito bi na divisão de acesso. Estilo polido, experiência e regularidade são suas credenciais para a próxima temporada.
Neco participou apenas de oito etapas (são as oito melhores que definem a classificação) e atingiu seu objetivo com precisão. De quebra, venceu a etapa norte-americana do WCT, a única de que participou. É nossa maior esperança de título no ano 2000.
O estreante Yuri Sodré conquistou sua vaga na prorrogação. Seu desempenho em ondas grandes pode surpreender. Deve ter um primeiro ano experimental, mas é novo, e o tempo conspira a seu favor.
Renan Rocha: se a regularidade já era seu trunfo nos anos de instabilidade com patrocinadores, agora, firmado na Quicksilver, só tende a crescer. É o brasileiro mais adaptado ao Tour.
Apesar de só ter garantido a vaga pelo WQS, Guilherme Herdy mostrou nas etapas com esquerdas consistentes potencial para obter melhores resultados.
Comparado com o ano passado (8º), Peterson Rosa não teve um grande ano (30º). Em compensação, buscou a vaga pelo WQS de forma fulminante e o bicampeonato brasileiro.
Fábio Gouveia é o mais experiente do time. O estilo, o bom humor e a sinceridade conquistaram a simpatia de todos.
Armando Daltro foi a surpresa. Foi um dos três brasileiros a garantir vaga pelo WCT. Tem que melhorar sua performance nas ondas maiores.
E, por último, o melhor brasileiro no ranking mundial em toda história, Victor Ribas (3º) só não chegou ao vice-campeonato porque esbarrou em Kelly Slater, inspirado nas quartas-de-final do Pipe Masters. Apagou a má impressão de 1998. Jogou-se em Pipeline grande e mostrou que é candidato ao título mundial do ano que vem.

NOTAS

Pipe Masters
Mais uma vez Kelly Slater deu show. Na semifinal disputada contra o atual campeão Mark Occhilupo, precisando de 8,51 pontos a cinco segundos do final da bateria, fez uma onda nota 10. Já na final, agora contra Shane Wehner, escolheu os tubos do backdoor e bateu o recorde de pontos da temporada, com notas 10, 9,9 e 9.

Tríplice coroa
Quinto lugar em Haleiwa e quarto em Sunset, Sunny Garcia, mesmo perdendo nas semifinais em Pipeline, garantiu seu quarto título e o recorde no Triple Crown havaiano.

Brasileiro
Peterson Rosa trocou Pipeline pela Ferrugem, em Santa Catarina, e valeu a pena. Em ondas perfeitas de um metro, venceu a Taça Governador do Estado/Mormaii e conquistou seu segundo título nacional, superando Fábio Silva, que liderou o ranking durante a maior parte do ano.


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