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AÇÃO
Quem é quem em 2000
CARLOS SARLI
Como foi e o que esperar dos
brasileiros no Mundial de surfe?
Começando pelos irmãos Padaratz: Teco voltou pela porta
da frente, conquistando o inédito bi na divisão de acesso. Estilo
polido, experiência e regularidade são suas credenciais para a
próxima temporada.
Neco participou apenas de oito
etapas (são as oito melhores que
definem a classificação) e atingiu seu objetivo com precisão.
De quebra, venceu a etapa norte-americana do WCT, a única
de que participou. É nossa
maior esperança de título no
ano 2000.
O estreante Yuri Sodré conquistou sua vaga na prorrogação. Seu desempenho em ondas
grandes pode surpreender. Deve
ter um primeiro ano experimental, mas é novo, e o tempo conspira a seu favor.
Renan Rocha: se a regularidade já era seu trunfo nos anos de
instabilidade com patrocinadores, agora, firmado na Quicksilver, só tende a crescer. É o brasileiro mais adaptado ao Tour.
Apesar de só ter garantido a
vaga pelo WQS, Guilherme
Herdy mostrou nas etapas com
esquerdas consistentes potencial
para obter melhores resultados.
Comparado com o ano passado (8º), Peterson Rosa não teve
um grande ano (30º). Em compensação, buscou a vaga pelo
WQS de forma fulminante e o
bicampeonato brasileiro.
Fábio Gouveia é o mais experiente do time. O estilo, o bom
humor e a sinceridade conquistaram a simpatia de todos.
Armando Daltro foi a surpresa. Foi um dos três brasileiros a
garantir vaga pelo WCT. Tem
que melhorar sua performance
nas ondas maiores.
E, por último, o melhor brasileiro no ranking mundial em toda história, Victor Ribas (3º) só
não chegou ao vice-campeonato
porque esbarrou em Kelly Slater,
inspirado nas quartas-de-final
do Pipe Masters. Apagou a má
impressão de 1998. Jogou-se em
Pipeline grande e mostrou que é
candidato ao título mundial do
ano que vem.
NOTAS
Pipe Masters
Mais uma vez Kelly Slater deu
show. Na semifinal disputada
contra o atual campeão Mark
Occhilupo, precisando de 8,51
pontos a cinco segundos do final da bateria, fez uma onda
nota 10. Já na final, agora contra Shane Wehner, escolheu os
tubos do backdoor e bateu o recorde de pontos da temporada,
com notas 10, 9,9 e 9.
Tríplice coroa
Quinto lugar em Haleiwa e
quarto em Sunset, Sunny Garcia, mesmo perdendo nas semifinais em Pipeline, garantiu
seu quarto título e o recorde no
Triple Crown havaiano.
Brasileiro
Peterson Rosa trocou Pipeline pela Ferrugem, em Santa
Catarina, e valeu a pena. Em
ondas perfeitas de um metro,
venceu a Taça Governador do
Estado/Mormaii e conquistou
seu segundo título nacional,
superando Fábio Silva, que liderou o ranking durante a
maior parte do ano.
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