São Paulo, domingo, 24 de abril de 2011

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Rico, esporte leva maior fatia do ministério

DA ENVIADA A BELO HORIZONTE

A Confederação Brasileira de Vôlei encerrou 2010 com a receita recorde de quase R$ 60 milhões, sendo cerca de R$ 45 milhões em patrocínios.
Ainda assim, o Ministério do Esporte vem concentrando uma boa parte de seus repasses ao vôlei.
Ao fim de 2010, a CBV conseguiu aprovar projetos no valor de R$ 9,2 milhões. É quase um quarto do total que a pasta promete repassar a 14 confederações neste ano.
De acordo com os convênios, a confederação investirá na modernização do Centro de Treinamento de Saquarema (RJ) e na participação das duplas de vôlei de praia em competições classificatórias para os Jogos de Londres-2012.
Cerca de R$ 780 mil já foram liberados para projetos voltados à Rio-2016.
Custearão o treinamento das equipes juvenil e infanto-juvenil e a participação em torneios internacionais das duplas sub-19 e sub-21 da praia.
O valor total do convênio visando a Olimpíada é de R$ 2,5 milhões, quantia considerável se comparada aos R$ 3 milhões que a CBV recebe via Lei Piva.
Algumas confederações firmaram convênios bem menos vantajosos com o ministério. O tiro esportivo, por exemplo, tem R$ 1,5 milhão empenhado.
A modalidade distribui 45 medalhas olímpicas, enquanto o vôlei e o vôlei de praia, somente 12.
Segundo a assessoria do ministério, não é levado em consideração a receita das entidades para a definição de novos repasses.
"As verbas às confederações levam em conta a relevância dos projetos apresentados." (MB)


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