São Paulo, domingo, 24 de abril de 2011

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Interventor diz que já queria ter passado cargo

DE SÃO PAULO

Responsável pela intervenção do COB na confederação de vela, Carlos Luiz Martins diz que gostaria de já ter repassado a gestão da entidade a um eleito. Mas ressalta que não houve candidatos.
"Dou parcialmente atenção à confederação. Até porque a atividade é muito mais de assessoramento técnico e de preparação técnica da equipe. E eu não estou vislumbrando solução", admite ele, que é um dos diretores do Comitê Organizador da Olimpíada Rio-2016.
O cartola disse ter tentado fazer eleição no final de 2010, mas não não houve interesse de candidatos.
A confederação tem dívidas fiscais anteriores à gestão do COB. A Receita Federal entende que não foram pagos impostos relativos à parceria feita com o Bingo Augusta. Estima-se que os valores ultrapassem R$ 100 milhões, já cobrados na Justiça Federal. A Folha identificou duas execuções judiciais que somam R$ 26,6 milhões.
Para Martins, os débitos são fruto de interpretação jurídica equivocada da Receita. Diz ter tentado acabar com eles, sem sucesso.
O dirigente admite prejuízo para o esporte.
Já houve patrocinadores interessados na confederação, mas não puderam investir por causa do bloqueio de bens e rendas. As despesas são pagas pelo COB, sem passar pelos cofres da entidade.
"A intervenção foi fundamental, mas tivemos perda muito grande", conta Lars Grael, ex-presidente da confederação, que renunciou em 2007.
Há planos de dirigentes para retomar a CBVM. Ainda não há nomes. (RM)


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