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Memória
Passaporte já deu problema a Dida e Cafu
DOS ENVIADOS A WEGGIS
Dois titulares da seleção
brasileira já foram punidos por possuírem passaportes falsos. Em 2001, o
goleiro Dida e o lateral Cafu foram os principais jogadores brasileiros suspensos no escândalo sobre
o tema no futebol italiano.
Com passaporte estrangeiro desde 1994, Cafu tinha obtido a cidadania
graças a sua mulher, Regina, que seria descendente
de italianos. O passaporte
foi contestado pelas autoridades do país.
Dida também foi punido. Ele tinha um passaporte português, que acabou
cassado. Os dois foram
suspensos por um ano pelo Comitê Disciplinar da
federação italiana. Depois,
a punição foi reduzida.
O goleiro, porém, prosseguiu na seleção. O então
técnico Luiz Felipe Scolari
o convocou para a Copa
América, na Colômbia.
Por causa do escândalo,
a Justiça italiana também
condenou Dida a uma pena de sete meses de prisão,
suspensa depois. Devido à
punição imposta, Dida teve que voltar ao Corinthians na ocasião.
Além de Dida e Cafu,
mais oito jogadores brasileiros foram punidos. O lateral-direito Alberto, o lateral-esquerdo Jorginho
Paulista e o atacante Warley. Todos teriam usado
passaportes falsos para garantir dupla nacionalidade
e escapar das restrições ao
uso de jogadores não-europeus por times italianos.
Em 2000, o volante Edu
foi deportado da Inglaterra depois de tentar entrar
no país com um passaporte português falso. O jogador havia sido comprado
pelo Arsenal por US$ 9 milhões.
(PC, RP, SR E EVC)
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