São Paulo, quarta-feira, 24 de maio de 2006

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Memória

Passaporte já deu problema a Dida e Cafu

DOS ENVIADOS A WEGGIS

Dois titulares da seleção brasileira já foram punidos por possuírem passaportes falsos. Em 2001, o goleiro Dida e o lateral Cafu foram os principais jogadores brasileiros suspensos no escândalo sobre o tema no futebol italiano.
Com passaporte estrangeiro desde 1994, Cafu tinha obtido a cidadania graças a sua mulher, Regina, que seria descendente de italianos. O passaporte foi contestado pelas autoridades do país.
Dida também foi punido. Ele tinha um passaporte português, que acabou cassado. Os dois foram suspensos por um ano pelo Comitê Disciplinar da federação italiana. Depois, a punição foi reduzida.
O goleiro, porém, prosseguiu na seleção. O então técnico Luiz Felipe Scolari o convocou para a Copa América, na Colômbia.
Por causa do escândalo, a Justiça italiana também condenou Dida a uma pena de sete meses de prisão, suspensa depois. Devido à punição imposta, Dida teve que voltar ao Corinthians na ocasião.
Além de Dida e Cafu, mais oito jogadores brasileiros foram punidos. O lateral-direito Alberto, o lateral-esquerdo Jorginho Paulista e o atacante Warley. Todos teriam usado passaportes falsos para garantir dupla nacionalidade e escapar das restrições ao uso de jogadores não-europeus por times italianos.
Em 2000, o volante Edu foi deportado da Inglaterra depois de tentar entrar no país com um passaporte português falso. O jogador havia sido comprado pelo Arsenal por US$ 9 milhões. (PC, RP, SR E EVC)


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