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Promessas santistas desbravam o Maracanã
Neymar e Eli Sabiá jogam hoje, contra o Fluminense, pela 1ª vez no estádio
Vagner Mancini, que como treinador só esteve 3 vezes na maior arena brasileira,
se diz preocupado com a imaturidade de seus atletas
RICARDO VIEL
ENVIADO ESPECIAL A SANTOS
Sede de uma final de Copa do
Mundo, palco do milésimo gol
de Pelé e, durante décadas o
maior estádio do mundo, o Maracanã será desbravado hoje
por alguns santistas que enfrentam o Fluminense, às 16h.
Um deles é o garoto Neymar,
17. Promovido das categorias
de base do Santos neste ano, o
atacante já coleciona elogios,
gols e, ultimamente, também
cobranças por suas recentes
atuações, muito apagadas.
Hoje, pela primeira vez, o camisa 7 estará no Maracanã.
"Eu sempre brincava na base.
A gente ia jogar no CT, em outros lugares, e a gente falava:
"Você não vai jogar no Maracanã lotado". Agora espero pegar o
Maracanã lotado e ir bem", falou o atacante santista.
Outro que deve estrear hoje é
Eli Sabiá, 20. E uma estreia dupla. Recém-contratado pelo
Santos, o zagueiro deve fazer
seu primeiro jogo pelo clube e o
primeiro no Maracanã. O beque deve substituir Fabiano
Eller, que foi tirado do time por
estar negociando sua saída.
O atacante André, 18, que
substituiu Kléber Pereira durante o empate (3 a 3) com o
Goiás, no domingo passado,
também pode jogar pela primeira vez no Maracanã. Deve
começar o jogo na reserva.
Mas não são só para os jogadores que o Maracanã é novidade. O estádio carioca não é para
Vagner Mancini um terreno
muito familiar -pelo menos
em sua carreira como técnico.
Nos quatro anos como treinador, Mancini visitou o maior
estádio brasileiro apenas três
vezes. Com o Paulista, em
2005, empatou em 2 a 2 com o
Botafogo. No Brasileiro do ano
passado, no comando do Vitória, um triunfo (Flamengo) e
uma derrota (Fluminense).
Mas, para Mancini, o Rio de
Janeiro traz boas lembranças.
Foi em São Januário que o treinador conquistou seu maior título: a Copa do Brasil de 2005
pelo Paulista, justamente contra o adversário de hoje.
Em sua quarta partida no
Maracanã, o técnico se preocupa com a falta de maturidade de
alguns atletas. Após o empate
de domingo passado, contra o
Goiás, na Vila Belmiro, o treinador disse que faltou experiência ao time - que cedeu o
empate no final.
"Às vezes é preciso acelerar o
processo de maturação do jogador e a única forma de fazer isso
é colocando o cara no jogo."
O técnico santista lamentou
a ausência do experiente Fabiano Eller, mas comemorou o retorno de Léo, 33, que volta ao
time após quase três meses se
recuperando de uma lesão.
"O Léo é um jogador muito
experiente, muito importante.
O que não sabemos é se ele vai
aguentar jogar o jogo todo."
No último treino coletivo,
Mancini deixou duas dúvidas
em relação ao time que inicia o
jogo hoje. Testou Eli Sabiá e
Domingos na zaga ao lado de
Fabão e, durante o treino, trocou Neymar por Molina.
"Tenho algumas dúvida ainda, até porque [a escalação] depende muito do que o Parreira
vai colocar em campo do outro
lado", falou Mancini.
Pelo lado do Fluminense, o
técnico Carlos Alberto Parreira
disse que não há tempo para lamentar a eliminação na Copa
do Brasil. "Precisamos entrar
com tudo no Brasileiro", disse.
NA TV - Fluminense x Santos
Globo (para SP) e Band (para SP),
ao vivo, às 16h
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