São Paulo, quinta-feira, 24 de junho de 2004

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Santo André é acolhido por Palmeiras

DA REPORTAGEM LOCAL

Ajuda não faltou ao Santo André. Mesmo com a torcida do Flamengo em maior número no confronto de ontem, não foram poucos os esforços de fazer a equipe do ABC paulista se sentir em casa no Parque Antarctica.
Apesar de os empresários de Santo André terem cedido cem ônibus para que levar os habitantes da cidade até o estádio do Palmeiras, nas ruas ao redor as cores do Flamengo eram as mais vistas.
Na entrada, os rubro-negros gritavam "o chiqueiro é nosso", em referência ao porco, mascote do dono do estádio.
Dentro, a "cruzada" pelo Santo André continuou. O time, "adotado" pela torcida paulista, foi recebido no campo ao som do seu hino nos alto-falantes do Parque Antarctica.
Na principal tribuna de honra, normalmente ocupada pela diretoria palmeirense, ficaram os dirigentes do Santo André e representantes da prefeitura.
A resposta veio nas vaias da torcida rubro-negra, que ocupava dois terços da arquibancada e a maior parte das numeradas. Nem a companhia de cerca de 60 crianças uniformizadas poupou o time do ABC paulista dos apupos.
Aos 15min do segundo tempo, entretanto, o esforço pelo Santo André parecia dar certo. Quando o atacante Romerito marcou o segundo do time do ABC, virando o placar, a torcida andreense mostrou-se dona da casa: cantou mais alto que a da rival e gritou "olé". Mas a empolgação não durou meia hora, pois foi de novo abafada após Athirson fazer 2 a 2.


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