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Santo André é acolhido por Palmeiras
DA REPORTAGEM LOCAL
Ajuda não faltou ao Santo André. Mesmo com a torcida do Flamengo em maior número no confronto de ontem, não foram poucos os esforços de fazer a equipe
do ABC paulista se sentir em casa
no Parque Antarctica.
Apesar de os empresários de
Santo André terem cedido cem
ônibus para que levar os habitantes da cidade até o estádio do Palmeiras, nas ruas ao redor as cores
do Flamengo eram as mais vistas.
Na entrada, os rubro-negros
gritavam "o chiqueiro é nosso",
em referência ao porco, mascote
do dono do estádio.
Dentro, a "cruzada" pelo Santo
André continuou. O time, "adotado" pela torcida paulista, foi recebido no campo ao som do seu hino nos alto-falantes do Parque
Antarctica.
Na principal tribuna de honra,
normalmente ocupada pela diretoria palmeirense, ficaram os dirigentes do Santo André e representantes da prefeitura.
A resposta veio nas vaias da torcida rubro-negra, que ocupava
dois terços da arquibancada e a
maior parte das numeradas. Nem
a companhia de cerca de 60 crianças uniformizadas poupou o time
do ABC paulista dos apupos.
Aos 15min do segundo tempo,
entretanto, o esforço pelo Santo
André parecia dar certo. Quando
o atacante Romerito marcou o segundo do time do ABC, virando o
placar, a torcida andreense mostrou-se dona da casa: cantou mais
alto que a da rival e gritou "olé".
Mas a empolgação não durou
meia hora, pois foi de novo abafada após Athirson fazer 2 a 2.
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