DA REPORTAGEM LOCAL

Único jogador do São Caetano que chegou a integrar a seleção na era Scolari, o zagueiro Daniel, 29, acredita que voltará a ser lembrado por ele se conquistar a Libertadores e o técnico seguir comandando o Brasil.
"Não só eu como meus companheiros também. É o nosso momento maior. Já disputamos duas finais e perdemos. Mas ganhamos experiência e aprendemos a decidir", disse o jogador, um dos remanescentes da equipe do São Caetano vice-campeã nacional em 2000 e 2001.
O zagueiro do São Caetano (1,89m e 88kg) foi convocado pela primeira vez para a seleção brasileira neste ano, para amistosos contra a Bolívia, Arábia Saudita e Islândia. Teve poucas chances, atuando poucos minutos contra bolivianos e árabes.
Dessa forma, acabou sendo preterido por Scolari da lista dos 23 convocados para o Mundial da Coréia do Sul e do Japão.
Embora tenha convivido pouco com o ambiente do time nacional, Daniel vê semelhanças entre a seleção e o São Caetano.
"O espírito coletivo e a confiança são muito fortes. Isso foi fundamental para a conquista do pentacampeonato e será para nós também", disse o jogador, ressaltando que não tem vontade de deixar o clube.
"Primeiro porque aqui eles [dirigentes" cumprem com suas obrigações. Além do mais, o ambiente de trabalho aqui é ótimo. Nunca tivemos aquelas estrelas, que jogam muito mas só conturbam o ambiente", declarou o zagueiro.
"Quem chega sabe que, se tem gente antiga, é por alguma razão importante. Por isso, estamos a um passo de chegar ao mundial", completou. (EAR E RB)


Texto Anterior: Time do ABC mantém base, apanha e aprende a marcar
Próximo Texto: Olimpia tem 2 reforços estrangeiros
Índice