São Paulo, quarta-feira, 24 de julho de 2002

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Olimpia tem 2 reforços estrangeiros

DA REPORTAGEM LOCAL

Os paraguaios do Olimpia contam com a força de dois estrangeiros para chegar a seu terceiro título da Libertadores -os outros foram ganhos em 1979 e 1990.
Um deles é o técnico argentino Nery Pumpido. O outro é o meia-atacante uruguaio Orteman.
Pumpido ficou conhecido por sua atuação na Copa do Mundo de 1986, quando a Argentina chegou ao bicampeonato mundial pelos pés de Diego Maradona.
Ele atuou também no Mundial de 1990. Na estréia da Argentina na Copa na Itália, teve falha grotesca no gol que deu a vitória por 1 a 0 para Camarões. No jogo seguinte, diante da União Soviética, saiu de campo aos 11min do primeiro tempo após uma dividida com um atleta adversário, na qual fraturou a perna. Deixou seu lugar na seleção para Goycochea, que defendeu pênaltis no torneio e levou a Argentina a outra final.
Após o episódio, Pumpido se transferiu do Betis, da Espanha, para o modesto Unión de Santa Fé, onde se aposentou como jogador e começou sua carreira como técnico. No começo do ano, ele foi contratado pelo Olimpia.
Chegada a hora decisiva da Libertadores, Pumpido se destacou por pedir árbitros conterrâneos para apitar as partidas do Olimpia. Foi atendido com a escalação de Daniel Giménez para o jogo contra o Grêmio e Horacio Elizondo para a partida de hoje.
""Estamos melhores do que nunca e não tenho dúvida de nosso potencial", disse um confiante Pumpido. Essa confiança também é demonstrada pela torcida do Olimpia, que fez longas filas para comprar os 30 mil ingressos colocados à venda.
O entusiasmo é reforçado pela efeméride do clube paraguaio estar festejando seu centenário de existência, com direito a lançamento de selo comemorativo.
Ontem, o presidente paraguaio, Luis González Macchi, em meio a uma crise política e protestos populares, arrumou tempo para fazer um comunicado público desejando sorte ao Olimpia.
O outro estrangeiro do time é o careca Sergio Orteman, 23, que jogou até 2000 no Central Español, modesto time de Montevidéu comandado pelo empresário Juan Figer, considerado o agente mais influente no Brasil. (EAR E RB)



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