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Táticas mudam com novatos
DA REPORTAGEM LOCAL
A falta de experiência não impediu que os técnicos novatos no
Brasileiro fizessem mudanças em
seus clubes e, em boa parte dos
casos, colhessem bons resultados.
O caso mais notório é o do são-paulino Rojas. Ele assumiu um time que marcava muito mal. Para
arrumar a equipe, não teve receio
de reforçar a marcação com três
volantes, o que funcionou.
Com Barbieri, o Guarani aposentou o 3-5-2 que muitas vezes
era usado pelo veterano Pepe. O
novo treinador, que foi um habilidoso meia, prefere o 4-4-2.
No Juventude, Raul Plassmann
começou de forma conservadora.
Depois de resultados ruins, ensaia
montar seu time num 3-4-3.
Um dos últimos novatos na elite
do Brasileiro-2003, Mauro Galvão
é outro que promete não seguir
uma receita tradicional.
O novo comandante vascaíno,
que foi zagueiro, cogitou escalar
seu time para o jogo contra o Figueirense, que terminou empatado sem gols ontem, com apenas
um atacante. O Vasco tinha a péssima média de 1,65 gol sofrido por
partida até o início da rodada.
No Fortaleza, outro que reagiu
na competição depois de mudar
de técnico, Luiz Carlos Cruz continua a apostar no cada vez mais
raro 3-5-2. Assim, o time cearense
deixou a zona de rebaixamento ao
vencer três partidas seguidas contra rivais de tradição -Inter, Flamengo e Atlético-MG.
(PC)
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